Três anos depois de ser acusado do crime de tentativa de estupro contra uma mulher de 23 anos no bairro Bela Vista, o pedreiro Eduardo Silva de Almeida, 25, foi preso ontem em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo juiz da 2ª Vara Criminal desde 2006. A ordem judicial foi renovada no dia 09 do mês passado, mas só agora o condenado foi localizado.
A equipe da Polinter (Polícia Interestadual) foi quem investigou seu paradeiro e, por volta das 11 horas, fez a prisão no mesmo bairro onde ocorreu o crime. Ele foi levado à sala da Polinter e depois seguiu para a Penitenciária de Monte Cristo.
Eduardo de Almeida foi condenado a uma pena de quatro anos e dois meses de reclusão em regime fechado. A decisão do magistrado foi com base na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, depois da análise do inquérito policial formalizado pela Polícia Civil em junho de 2005, ocasião em que o condenado foi preso em flagrante quando tentou estuprar a mulher.
No dia do crime ocorreu um blecaute no bairro e o pedreiro aproveitou a escuridão para invadir a casa da vítima e tentou agarrá-la à força. Porém, ele não sabia que a mulher lutava capoeira e ela se defendeu do agressor. A vítima pediu ajuda dos vizinhos para imobilizar o acusado, que foi entregue a uma guarnição da Polícia Militar.
Eduardo de Almeida foi autuado em flagrante e entregue na Penitenciária de Monte Cristo. Ele ficou preso por alguns dias e acabou solto para responder o processo em liberdade, porém faltou as audiências em juízo e teve a prisão preventiva decretada e foi considerado foragido. Nesse período terminou julgado e sentenciado.
CONDENADO – Por volta do meio-dia, a equipe de agentes da Dicap (Divisão de Capturas) da Secretaria de Justiça e Cidadania localizou outro condenado por crime de estupro que era considerado foragido da Penitenciária de Monte Cristo desde outubro do ano passado. Frank Gomes Batista cumpria condenação de 9 anos e já estava no regime semi-aberto - podendo sair durante o dia para trabalhar, porém obrigado a retornar à noite para dormir - quando deixou de comparecer ao pernoite.
A equipe estava investigando o paradeiro de outros foragidos, quando reconheceu Frank em via pública no bairro Caimbé, próximo do Restaurante Popular, local de grande concentração de pessoas. “Ele tentou evitar a prisão e disse que se chamava Joaquim, mas não colou e logo admitiu seu verdadeiro nome e foi preso”, informou um policial.