Conselho de Farmácia alerta para o perigo da auto-hemoterapia

Conselho de Farmácia alerta para o perigo da auto-hemoterapia

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Foto: Divulgação

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A auto-hemoterapia foi um dos principais assuntos discutidos em Brasília por representantes do Conselho Federal de Farmácia, CFF e dos Conselhos Regionais. A presidente do CRF, RO/AC, Nelcina Azevedo participou da reunião e explicou que a prática foi duramente criticada por todas as autoridades de saúde e sanitárias presentes. A auto-hemoterapia consiste em retirar sangue da veia e reinjetar no músculo. Uma prática que vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o Brasil. Ela surgiu em 1911 para tratar de doenças de pele, a febre tifóide, asma e estados alérgicos. No Brasil foi utilizada entre 1943-1947, depois desapareceu. Nos últimos anos vem ressurgindo de uma maneira assustadora. Nelcina explicou que não existe um parecer ou comprovante técnico sobre a eficácia da auto-hemoterapia, ao contrário, a prática pode causar efeito contrário e até danos irreversíveis a articulação. A Resolução 1499/98 do Conselho Federal de Medicina proíbe os médicos de utilizarem esta forma terapêutica. Ela não é reconhecida pela Sociedade Brasileira de Hemoterapia e Hematologia. A mesma Resolução diz que toda a transfusão de sangue precisa ser criteriosamente avaliada por um profissional da saúde, porque pode trazer risco imediato ou tardio. “Não é o que acontece com a auto-hemoterapia, pessoas com alguma formação técnica ou completamente leigas a área vem se utilizando da prática”, destacou Nelcina. E o que é mais grave, há também informações de pessoas fazendo auto-hemoterapia entre si, sem nenhum cuidado. Segundo a presidente, o Conselho vem recebendo denúncias e vai investigar todas para saber se existem farmácias em Rondônia que estejam fazendo esse tipo de tratamento. O farmacêutico que se envolver na prática terá que responder a um processo ético e o estabelecimento que estiver sob a sua responsabilidade poderá até ser fechado, informou a presidente. A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, de junho de 2004, diz que extrações de sangue para fins terapêuticos só podem ser realizadas quando o médico do paciente solicitar por escrito e quando o hemoterapeuta se responsabilizar pelo ato. *VEJA TAMBÉM: * ALERTA: Prática irregular da hemoterapia pode oferecer riscos à população e penalidade para quem pratica * Cremero faz denúncia no MP sobre prática ilegal da auto-hemoterapia
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