Empresas locais e mão de obra são defendidas pelo governo nas obras das usinas

Da Redação

06 de Março de 2008 às 14:28

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Empresas locais e mão de obra são defendidas pelo governo nas obras das usinas

Foto: Divulgação

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O Projeto Básico Ambiental elaborado pela empresa Odebrecht, foi apresentado nessa quarta-feira (05) à noite pelo diretor de Meio Ambiente da Odebrecht, Sérgio Leão, no auditório do hotel Vila Rica em Porto Velho, para o governador Ivo Cassol e empresários de vários segmentos do estado. Estavam no evento, os vice-presidentes de Energia da Odebrecht, Henrique Valadares, o diretor de contratos, José Bonifácio Júnior e diretores de alguns países onde a Odebrecht atua, como: Peru, Argentina e Equador, o secretário estadual de Planejamento (Seplan), João Carlos Ribeiro, o gerente regional do Ibama, Osvaldo Pittaluga e o deputado estadual Jesualdo Pires. O governador Ivo Cassol disse que a construção das Hidrelétricas no estado será um desafio para os empreendedores da região e pediu para a classe empresarial não perder essa oportunidade de desenvolvimento e fez um pedido ao grupo que fará a construção das usinas. Que dêem prioridade aos empresários e mão–de-obra de Rondônia. “Não é justo trazer qualquer empreiteira e mão-de-obra de fora, se temos aqui. Muitos virão, mas para usufruir e ganhar dinheiro e vão embora levando lucros e investindo em outros estados. Por isso, eu peço que deixem esse legado para o povo do estado”, destacou Cassol. O PBA, nada mais é do que a ponta pé inicial para o início da construção da Usina no Santo Antônio. A empresa vencedora do leilão, já entregou o documento ao Ibama e aguarda a Licença de Instalação da Hidrelétrica. O projeto mostra como será a instalação, o impacto ambiental e a distribuição da mão-de-obra. No PBA constam 28 subprogramas que tratam da conservação da fauna, flora, estudo do clima, das atividades do garimpo, e o acompanhamento do efeito do mercúrio no Rio Madeira e ainda o monitoramento Sismológico. “Em todo grande empreendimento como este, as empresas são obrigadas a fazer o monitoramento Sismológico para evitar risco”, explica Sérgio Leão. Cassol comentou ainda sobre o futuro de Rondônia, quando as obras acabarem e já pensa em desenvolver projetos para evitar um novo declínio na economia do estado como ocorreu na época do garimpo. Como alternativa, falou sobre a construção do Porto, a viabilidade do Gasoduto e ainda que Rondônia se transformar num Pólo Siderúrgico. Assim que a licença for liberada, a instalação da primeira Usina deve acontecer até 31 de julho e as obras devem iniciar no dia primeiro de setembro deste ano. De acordo com o Vice-presidente, logo em setembro serão contratadas mais de 9 mil pessoas para trabalhar no canteiro de obras da Hidrelétrica e esse número irá crescendo gradativamente até novembro de 2010, final das obras.

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