Após várias reuniões feitas entre a prefeitura e a comissão dos ambulantes e camelôs, foram definidas na tarde de quarta-feira (20), em reunião realizada no auditório da Biblioteca Municipal, Francisco Meireles, as pautas que estavam em discussão em relação a remoção dos camelôs que trabalham na praça Marechal Rondon (
conhecida como “praça do Baú”) para que ocorra a reforma da mesma dentro do projeto de embelezamento.
Na reunião estavam membros do Comitê Popular de Luta Pelo Socialismo, a comissão dos camelôs e o secretário municipal José Carlos Monteiro Gadelha, da SEMDES (
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sócio-Econômico). Segundo Gadelha, a reforma da praça está programada para iniciar no começo de março
As propostas mais polêmicas eram sobre a remoção dos camelôs daquele setor durante esse período de reforma e a disposição e quantidade de quiosques que estarão fazendo parte do projeto da prefeitura para a praça.
Ficou decidido, através de votação popular em assembléia, que os camelôs ficarão provisoriamente na rua Euclides da Cunha, no entorno da CMP e edifício do Relógio – onde funcionam atualmente a Secel, o Centro de Documentação e Ipham - próximo a feira municipal, até a revitalização da praça.
Foi definido também que aos sábados e domingos a Praça das Caixas D’ águas seja liberada para os ambulantes que tiverem condições de subir para trabalhar, com o adendo de que não seja dentro da praça mais na lateral, próximo à rua.
DIVISÃO DE AMBULANTES
Após serem analisadas as listas dos ambulantes que deverão permanecer na praça pela SEMDES, foi acordado que devem ficar somente quatro sorveteiros, e doze quiosques, sendo um deles para venda de água de coco, dois para churrasco e nove para venda de lanches, que deverão ficar na parte debaixo da praça, conforme projeto da Prefeitura .
Em relação aos ambulantes que comercializam frituras, José Gadelha informou que eles deverão se deslocar para um espaço movimentado e aberto, pois após revitalização da praça não haverá mais paradas de ônibus no local – onde os mesmo ficavam. A parada disponível naquele perímetro ficará concentrada em frente a galeria do Clube Ferroviário. Gadelha ressaltou também que não será permitido ambulante com frituras no Shopping Popular, pois o local é fechado e necessitaria de modificações adequadas para receber esse tipo de comércio de alimento.
Ficou decidido também pela Secretaria que o ambulante que for deslocado para o Shopping Popular terá que pagar uma taxa de R$ 53,00 (
cinqüenta e três reais) mensalmente, para manutenção da mesma, estando incluída nessa taxa contas referentes à água e luz. Gadelha disse que esse valor ainda não esta decidido, dependendo dos cálculos essa taxa pode ser alterada para mais ou menos.
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