Preocupados com a Portaria editada pelo Ibama, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Polícia Ambiental e Secretaria de Estado da Agricultura do Estado de Rondônia (SEAPES) os empresários das lojas que comercializam matérias esportivos e de pesca encaminharam documento à Assembléia Legislativa de Rondônia pedindo revisão na Portaria que previa a transposição dos peixes na Cachoeira do Teotônio e que determina a fiscalização e prisão de quem estiver pescando a 200 metros abaixo ou acima da cachoeira do Teotônio, em Porto Velho.
O lugar é um dos pontos turísticos mais visitados de Rondônia na época em que o nível do rio está baixo, período compreendido entre os meses de julho a novembro, quando inicia a época de defeso. Mas com a proibição da pesca, amadora e profissional, não houve aquecimento das vendas como era de praxe.
Os lojistas garantem que houve uma queda de até 80% nas vendas de material de pesca e com isso alguns foram obrigados a diminuir o numero de funcionários. "Já e tradição o aumento na venda em ate 100% no período de junho a 15 de novembro, data em que se inicia o defeso. Hoje com a proibição da pesca ao invés de aumentar, as vendas caíram em 80%, significa que tivemos uma queda de 180% nesse período", disse a empresaria Rosa Ana Kruger Gonçalves, dona de uma loja na Avenida dos Imigrantes, bairro Pedrinhas em Porto Velho.
O representante comercial Eliezer Costa, que abastece os estados de Rondônia e Acre com material de pesca também lamenta a Portaria editada e publicada pelo Governo do Estado que prevê a proibição da pesca em Porto Velho e em alguns rios do interior do estado. Segundo o representante antes da elaboração da Portaria os lojistas deveriam ter sido consultados para saber até onde a Portaria poderia prejudicar o comércio em Rondônia.
Empresário do setor de pesca esportiva e náutica em Porto Velho, há 12 anos, Cezar Cordeiro da Silva também sentiu o reflexo da Portaria. Ele afirma ter tido uma queda de ate 80% nas vendas e por isso foi obrigado a demitir três funcionários. "Ninguém quer demitir funcionários, mas nos empresários desse setor estamos sendo obrigados a cortar despesas por que não estamos tendo vendas, isso e lamentável", disse ele.
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