Sinjor questiona atuação “isolada” de Furnas em Porto Velho e vai propor utilização de mão-de-obra jornalística local

Sinjor questiona atuação “isolada” de Furnas em Porto Velho e vai propor utilização de mão-de-obra jornalística local

Sinjor questiona atuação “isolada” de Furnas em Porto Velho e vai propor utilização de mão-de-obra jornalística local

Foto: Divulgação

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) confirmou, na reunião de diretoria realizada no último dia 04.11, que pretende participar plenamente dos debates acerca da construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, a exemplo da participação de diretores na audiência pública que aconteceu no último sábado, no salão da Náutilus. *Para os diretores, é imprescindível que todas as entidades e instituições representativas participem deste momento crucial para o desenvolvimento de Porto Velho, especialmente porque se trata de um tema polêmico que envolve fatos como geração de renda juntamente com impactos ambientais. *Os diretores disseram, contudo, que cobrarão a empresa Furnas sobre o “isolamento” que é praticado com os meios de comunicação da Capital. Para eles, existe uma legítima “lei da mordaça” instituída por parte da estatal federal no que se refere ao acesso de jornalistas rondonienses a informações sobre este importante projeto. Um outro ponto que ainda é bastante nebuloso para o sindicato é quanto à não contratação de jornalistas rondonienses. Atualmente, a empresa elétrica faz sua “comunicação” através de uma empresa terceirizada instalada no Rio de Janeiro. *“Se um dos pontos mais questionados por toda a sociedade rondoniense para a presença de Furnas e sua atuação no Estado é justamente a aplicação de mão de obra local, por que não então estender essa exigência também aos nossos jornalistas? Por que não utilizar o trabalho valioso de jornalistas da região”, questionam os diretores. *Como exemplo desse afastamento de Furnas (e algumas das empresas que deverão atuar na construção das obras) com os jornalistas de Rondônia, a diretoria menciona a proibição que alguns jornalistas tiveram para subir no palco principal da audiência pública imposta pelo cerimonial. Naquele momento, somente os repórteres-fotográficos que estivessem a serviço do governador Ivo Cassol é que tinham permissão para tirar fotos de cima do palco. *A diretoria do Sindicato, em votação unânime, também aprovou a sugestão de propor à Furnas a utilização de jornalistas locais, mas principalmente através de empresas instaladas na Capital.
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