*Avaliar a participação de Porto Velho no curso à distância (on-line) “Gênero e Diversidade na Escola”, que foi realizado de maio a setembro deste ano e contou com a participação de 280 professores do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e de 5ª a 8ª série da Educação de Jovens e Adultos (EJA), das redes municipal e estadual. Com esse objetivo, representantes do Ministério de Educação e Cultura (MEC), das Secretarias Especiais de Políticas para as Mulheres (SPM) e de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), das Secretarias de Educação Municipal (Semed) e Estadual (Seduc) e da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres se reuniram na tarde desta terça-feira (31), no auditório do colégio Santa Marcelina, com os participantes do curso, que fez parte de um projeto piloto do MEC, em parceria com diversas instituições, e realizado somente em seis municípios brasileiros. “Agora, ao final do curso, estamos fazendo essa avaliação, verificando os aspectos que precisam ser corrigidos, para no próximo ano podermos fortalecer e ampliar o projeto”, informa o representante do MEC, Alexandre Mathias.
*Depois de promover a avaliação em todos os municípios participantes, nos dias 29 e 30 de novembro, em Brasília, será realizado um seminário geral de avaliação, com todos os envolvidos no projeto. “A intenção do MEC é atender de 10 a 20 mil professores no ano que vem”, conta Alexandre.
*As representantes da SPM, Dirce Margarete Grosz e da Seppir, Fátima Regina Rodrigues, frisaram a importância de se discutir temas que dizem respeito a gênero, sexualidade e relações étnico-raciais nas escolas. “É através da escola que se começa a mudar os paradigmas, a quebrar os preconceitos. Cada vez mais surgem nas salas de aula discussões sobre raça, cor”, cita Fátima.
*A titular da Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Mara Regina, destacou que a coordenadoria já desenvolve uma série de ações no sentido de promover a igualdade e combater o preconceito, não somente contra as mulheres. “Nos colocamos à disposição do MEC e das demais secretarias para colaborar com qualquer projeto”, diz Mara.
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Dificuldade – A secretária municipal de Educação, Epifânia Barbosa da Silva, enfocou que apesar do curso não ser longo, exigiu todo um esforço tecnológico, para o qual o município ainda não está preparado. “Muitos dos nossos professores ainda não conseguiram comprar o seu próprio computador”, diz Epifânia, lembrando que quando a atual administração assumiu haviam apenas três secretarias de escola com computador. Hoje são 12 e a previsão é de chegar a 30 até o final de 2007.
*“O problema maior não é adquirir um computador. A nossa maior dificuldade é que a maioria das escolas apresenta problemas nas instalações elétricas e estão tendo que ser reformadas. Não dá pra instalar uma máquina com uma fiação precária”, ressalta a secretária.
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