*Mais uma vez, como é de costume, o vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES), Raimundo Nonato toma uma atitude que não condiz com a situação real dos fatos. Desta vez o conselheiro reclama sobre o pagamento de diárias feitas pelo Governo de Rondônia, só que por interesse próprio não diz que está impossibilitado de receber, devido à falta de comprovação de gastos de diárias já pagas.
*O conselheiro reclama que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não estaria cumprindo a lei que determina o pagamento de diárias 48 horas após o pedido, porém para o conselheiro a lei só serve para ser cumprida pelos outros. Segundo extratos da gerencia administrativa da Sesau, o conselheiro não fez nenhuma comprovação de gastos esse ano. A lei exige que as comprovações sejam feitas até cinco dias úteis após o retorno da viagem. O problema é que de acordo com os processos números 0088/2006 e 0259/2006 o conselheiro recebeu 480 reais em diárias em maio e até agora não teve a responsabilidade de comprovar seus gastos. Somente em 2005, Raimundo Nonato recebeu R$ 2460,00 em diárias.
*Outro ponto alegado pelo conselheiro é que o valor pago de 60 reais pela diária é insuficiente para o trabalho de fiscalização. Com esse argumento Raimundo mostra que ele quer um tratamento diferenciado, pois o valor pago de 60 reais é o mesmo para os mais de 6500 servidores da saúde e para todo funcionalismo Estadual. O que o conselheiro não admite é que a lei é igual para todos e que a burocracia não foi invenção da atual administração. Ao contrário do que Raimundo Nonato quer, o governo de Rondônia segue trâmites obrigatórios para a liberação de diárias, levando em conta a necessidade, o beneficio coletivo e a comprovação de gastos anteriores.
*Raimundo Nonato alega ainda que o CES é vitima de “chacotas” por parte da Sesau, mais um erro, pois ele é apenas um membro do conselho e não o representante da opinião dos outros 23 membros. O conselheiro deveria perceber que ele é quem faz “chacotas”, e o pior, com a população, já que infelizmente nunca apresentou um projeto junto ao CES ou um trabalho efetivo de benefícios coletivos. Em vez de somente reclamar, sua obrigação é trabalhar para a sociedade na melhoria do sistema estadual de saúde. Observa-se também que as inconseqüências atingem também a imagem do Conselho Estadual da Saúde, que sempre se mostrou responsável, competente e principalmente com ações isentas.