*O vereador José Wildes usou a tribuna da Câmara Municipal, nesta
quarta-feira, para fazer vários esclarecimentos a respeito de nomeações e
exonerações de diretores da maternidade municipal, que no momento, se
encontra em fase de estruturação para entrar em funcionamento.
*Quanto às nomeações de Maria do Socorro A. Silva e Luiz Fernando Pereira
da Silva para o departamento administrativo-financeiro da maternidade,
Wildes explicou que ambas tiveram efeito suspensivo. Os dois foram
nomeados e posteriormente exonerados, com efeito retroativo, conforme
consta em decretos publicados no Diário Oficial do Município.
*?Isso significa que tanto Maria do Socorro quanto Luiz Fernando não
receberam nenhum pagamento de salário da prefeitura, ao de questionamentos
feitos pela oposição?, destacou Wildes.
*Sobre a nomeação de Ida Peréa como diretora geral, Wildes foi incisivo ao
defender que desde o primeiro dia em que assumiu o cargo, ?ela tem
trabalhado de forma incansável para agilizar o andamento dos trabalhos?.
*Segundo o vereador, Ida Peréa teve papel fundamental na reformulação do
projeto da maternidade que necessitou de adequações do espaço físico e de
equipamentos.
* ?Era um projeto que não se sustentava, anacrônico, ela refez
todo o planejamento e encaminhou ao Ministério da Saúde. A gratificação
paga pela prefeitura para o cargo de diretora geral é de pouco mais de R$
1400. Ela trabalhou pensando muito mais no seu comprometimento social?.
Wildes finalizou o discurso lendo uma carta elaborada pelo Movimento de
Mulheres, em apoio à nomeação de Ida Peréa.
*Ao final, destacou o seguinte trecho da carta subscrita por representantes
de 30 entidades: ?O Movimento Feminista e de Mulheres de Porto Velho vem a
público manifestar-se em prol da implantação da Maternidade Municipal de
Porto Velho e em defesa de sua atual diretora, nomeada pela nova
administração municipal e que responsavelmente vem trabalhando para
cumprir com os compromissos assumidos pelo prefeito Roberto Sobrinho
perante as mulheres de Porto Velho?.