*A vacinação contra a febre aftosa, iniciada no dia 15 de abril, em todo o estado de Rondônia, foi encerrada no dia 15 de maio e representa mais um avanço na manutenção do estado como Zona Livre de Febre Aftosa. *A Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social – Seapes, através do assessor para os setores primários, Luiz Cláudio Pereira Alves, acompanhou a ação em diversos municípios e acredita que o produtor rural está mais consciente da necessidade de manter o gado saudável.
*Segundo Luiz Cláudio a meta da Seapes é atingir 100 por cento do rebanho que hoje chega a 12 milhões de cabeças em Rondônia. Essa informação só será confirmada na próxima semana, já que o produtor tem até o dia 22 para comunicar a vacinação.
*O empenho do Governo Estadual em garantir a manutenção de Rondônia como Zona Livre de Febre Aftosa vem dando resultado. “O produtor também tem feito a parte dele”, diz o assessor, salientando a importância da parceria com o Governo, Fundo para Erradicação da Febre Aftosa – Fefa, Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento – Mapa e Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – Emater.
*Por outro lado, enquanto o produtor se preocupa em atender as exigências investindo na melhoria do gado de Rondônia o mercado de carne está distante da realidade local. O preço que vem sendo pago pelos frigoríficos não está satisfazendo os produtores. Hoje a arroba do boi está em torno de 40 reais enquanto que a da vaca está em 30 reais e não está sendo considerado justo.
*O Governo vem se empenhando na defesa sanitária do rebanho em parceria com o produtor e está atraindo novas indústrias para o Estado a fim de absorver a produção leiteira e de carne da região. O agronegócio da carne representa hoje a quarta maior economia de Rondônia e esse crescimento só foi possível porque o Estado investiu na polícia industrial. Hoje, o terceiro maior frigorífico do Brasil, o grupo Minerva, está se instalando na Zona da Mata. A busca pela competitividade é salutar, pos tem como conseqüência maior poder de negociação e melhoria no preço oferecido, finaliza Luiz Cláudio, lembrando que “os próprios pecuaristas estão se organizando cada vez em cooperativas para buscar esse poder”.