Porto Velho agora tem mais uma opção de lazer. É o parasail ou prática de vôo, como também é conhecida a modalidade, que está inserida na categoria dos esportes radicais. O equipamento consiste em um pára ? quedas, especialmente concebido para ser rebocad
Foto: Divulgação
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Quem trouxe o esporte para Porto Velho, foi Marcelo Palú, 29, ex-instrutor de parasail em búzios no Rio de Janeiro.
De acordo com Marcelo, o parasail pode ser praticado por qualquer pessoa sem a necessidade de curso. Apenas cuidados especiais com a segurança devem se tomados para o vôo de leigos.
O equipamento consiste em um pára ? quedas, especialmente concebido para ser rebocado. Ao ser impulsionado pela força do vento, permite a decolagem e sustentação aérea. Quanto mais largo for o pára-quedas, maior a sustentação do praticante no ar. Os equipamentos custam em torno de R$ 4000, podendo ser nacionais ou importados. ?O mais utilizado é o de 26 pés de diâmetro, mais fácil de manusear e que da maior sustentação no ar, devido sua largura? destaca o instrutor.
Em Rondônia, os vôos estão sendo realizados no aeroclube de Porto Velho, com o auxílio de um carro como propulsor. De acordo com Palu, nas redondezas da Capital, com exceção do rio Madeira, todos os outros rios são estreitos para a prática do esporte.
?Já tentamos o vôo no rio Candeias, utilizando uma corda mais curta, mas é muito perigoso em função da mata que margeia o rio. O pára-quedas pode enroscar é aí o acidente é inevitável?, afirma o instrutor.
O custo da utilização na água é também mais caro em função da necessidade de ter uma lancha de grande potência para impulsionar o pára-quedas.
Em Porto Velho, existe apenas um equipamento para a prática do esporte e os vôos são feitos a partir de agendamentos de turmas. De acordo com o instrutor, o número mínimo para se formar uma turma é de seis pessoas e o custo gira em torno de R$ 20 por vôo. O parasail, tem poucos comandos para sua utilização. ?Com dez minutos de explicação a pessoa pode voar com segurança? afirmou Palu. O risco fica por conta da aterrizagem, em que algumas vezes, o iniciante perde o ?time? de tocar o solo. Nestes casos o tombo é inevitável.
?O esporte vai explodir na Amazônia. O turista que vem para cá procura novas opções de lazer e o parasail é uma destas opções? disse o Instrutor Palú.
O estudante da Fundação Rede Amazônica, Gustavo Peres, 23, já voou com o Parasail, oito vezes, todas aqui em Porto Velho, nos vôos promovidos pelo instrutor Palú. De acordo com Gustavo, ele voou com uma corda de vinte metros, que por causa do ângulo de 75° graus do empuxe, o pára-quedista fica á 17 metros de altura, aproximadamente.
Segundo o estudante o vôo dura por volta de cinco minutos, mas parece uma eternidade para quem esta voando.
?A organização fornece todos os equipamentos de segurança, como capacete, luva, munhequeira e joelheira e o medo de voar é superado quando você está lá em cima. ?É adrenalina pura? afirma o entusiasmado praticante local.
Quem quiser se aventurar pelos céus de Porto Velho, entre em contato com o instrutor Marcelo Palú, pelo telefone : 8405-2238.
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