No dia 24 de março, a poucos meses do início da Copa do Mundo Feminina, a FIFA divulgou o ranking com as dez seleções mais bem posicionadas. A seleção canarinha conseguiu se manter na nona posição, a mesma que havia conquistado em dezembro de 2022.
Desde então, o time disputou três jogos pelo Torneio SheBelieves, nos Estados Unidos, em fevereiro. A equipe comandada por Pia Sundhage venceu o Japão por 1 a 0, mas perdeu para os EUA e Canadá (2 a 0 e 2 a 1, respectivamente). A seleção acabou perdendo 10,33 pontos, mas não foram influenciadas na classificação.
Boa parte do ranking continuou igual, tendo os Estados Unidos na liderança, seguidos de Alemanha e Suécia. Os outros países na lista permaneceram os mesmos, com exceção da Coreia do Norte, que não participa de um jogo oficial há quatro anos. Em 2022 o país estava em décimo lugar, porém abriu espaço para a Austrália tomar sua posição.
A próxima atualização do ranking será em 9 de junho, a última antes da Copa do Mundo, que irá ser realizada na Austrália e Noza Zelândia, entre 20 de julho e 10 de agosto. O Brasil estreia no dia 24 de julho, às 8h (de Brasília), no estádio Sidney Football, contra o Panamá. Antes disso irá disputar dois amistosos preparatórios para a competição, contra a Inglaterra no dia 6 de abril e depois contra a Alemanha no dia 11.
Veja abaixo o top 10 da Fifa de seleções feminina e suas pontuações:
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Estados Unidos – 2091.38
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Alemanha – 2068.12
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Suécia – 2064.67
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Inglaterra – 2055.82
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França – 2021.02
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Canadá – 2001.56
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Espanha – 1997.65
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Holanda – 1991.45
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Brasil – 1972.99
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Austrália – 1917.61
Popularidade do futebol feminino
A Copa do Mundo de 2019 na França, por exemplo, bateu o recorde de audiência na competição. Mais de um bilhão de pessoas acompanharam as partidas nos estádios, na televisão e na internet, de acordo com um relatório da Fifa. O confronto final entre Holanda e Estados Unidos, que trouxe a vitória da equipe americana por 2 a 0, foi o mais assistido de todos os tempos, com mais de 80 milhões de pessoas acompanhando a partida ao vivo.
A seleção canarinha não conseguiu avançar muito no campeonato. Nas oitavas de final perdeu para a França por 2 a 1, mas trouxe para o país um sentimento de união e esperança que jamais foi visto pela competição feminina. Mais de 59 milhões de telespectadores acompanharam a garra das jogadoras, 35 milhões em território nacional, sendo um recorde de audiência até aquele momento.
Mesmo com os obstáculos vividos, o futebol feminino também trouxe grandes atletas que encheram os brasileiros de orgulho, como Formiga, Cristiane e Marta, que em 2021 ultrapassou Pelé e Neymar e se tornou a
maior artilheira da seleção entre homens e mulheres, além de ser eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes.
Perspectiva do futebol feminino
Apesar do futebol feminino ter conquistado mais espaço ao longos dos anos, a diferença em relação a modalidade masculina ainda é discrepante. Com menos incentivo financeiro para criar novos talentos e se manter no mercado, as jogadoras continuam a receber um salário muito menor do que seus companheiros de profissão.
A atual treinadora sueca Pia Sundhage afirmou ao assumir o posto que está comprometida em renovar o grupo de atletas para eventuais campeonatos, visto que grandes ícones como Formiga e Cristiane já se aposentaram e Marta deve seguir o mesmo caminho em breve. Integrar as categorias de base (sub-17 e sub-20) com a seleção profissional é um de seus objetivos.
Em ano de Copa do Mundo, é de se esperar que movimentos de incentivo à prática do futebol feminino voltem com mais força. Há também a expectativa de que a modalidade ganhe ainda mais destaque em
casas de apostas online. A prática já vem ganhando força nos últimos anos, tal qual acontece no futebol masculino, e apostar nessa modalidade pode gerar não só diversão, mas também uma forma de ganhar uma renda extra.
Ahora queda apoyar y animar a las guerreras que entrarán en el campo para competir en el evento deportivo más visto del mundo, reconociendo debidamente a todas aquellas que, por amor al deporte, han tenido la valentía de enfrentar y superar tantos prejuicios. Es importante destacar el coraje y la determinación que estas deportistas han demostrado al enfrentar desafíos y obstáculos, tanto en el campo como fuera de él, y debemos reconocer y celebrar sus logros. Alentemos a estas mujeres deportistas a dar lo mejor de sí mismas y a inspirar a las generaciones futuras a seguir sus pasos.