F1 2023: Previsões e expectativas para a temporada

Os motores voltam a rugir em breve, mas antes disso, confira aqui o que esperar do campeonato

F1 2023: Previsões e expectativas para a temporada

Foto: Papafox/Pixabay

O primeiro final de semana de março deste ano marcará, no Bahrein, o início da temporada da F1 2023. Enquanto você segura a ansiedade para vibrar com as corridas e dar seus palpites em uma casa de aposta, nesse texto você confere algumas previsões e expectativas para as disputas que vem pela frente.
 
Campeonato mais equilibrado
 
Em 2022 a Ferrari começou o ano dando a entender que a disputa com a Red Bull seria intensa. Porém isso não se concretizou e a equipe austríaca sobrou no campeonato, levando o título de construtores e pilotos (Max Verstappen), com bastante tranquilidade. Apesar de continuarem favoritos, a equipe dos energéticos deve ter menos facilidade em 2023.
 
Furo do teto de gastos
 
A primeira coisa a se considerar na briga entre as equipes é a punição que a Red Bull recebeu por ter furado o teto orçamentário em 2021. Isso custou 10% do tempo que os engenheiros têm para trabalhar no desenvolvimento aerodinâmico do carro para 2023. Isso é uma vantagem considerável para os outros times, que devem diminuir a distância de desempenho.
 
Mercedes vem embalada
 
A temporada passada começou da pior maneira possível para a Mercedes. Os então campeões erraram feio no novo regulamento e apresentaram um carro com desempenho sofrível para as primeiras etapas. Porém, ao longo do ano os alemães passaram a acertar o passo e consertar alguns detalhes do modelo, que passou a responder bem.
 
Em Interlagos, a equipe chegou a conquistar uma dobradinha que parecia impossível em março. Além disso, seus pilotos se mostraram extremamente competentes. Lewis Hamilton e George Russel provaram que sabem trabalhar com o que têm em mãos e foram descobrindo novas potencialidades do carro e extraindo cada vez mais dele. Em 2023 eles chegam fortes.
 
Além disso, este é o último ano de contrato de Hamilton. Ainda não se sabe se ele irá renovar ou não, mas independentemente disso, após uma temporada frustrante, o heptacampeão deve retornar com sede para as pistas em busca de um inédito oitavo título. Russel, que venceu pela primeira vez ano passado, também vem para buscar vitórias. Verstappen terá trabalho em 2023.
 
Ferrari renovada
 
Após uma série de trapalhadas e erros infantis de estratégia, a escuderia vermelha chega para a nova temporada sob nova direção. O francês Frederic Vasseur assume como chefe de equipe no lugar de Mattia Binotto, para muitos o principal responsável pela série de más decisões em 2022.
 
O motor dos italianos continua forte, resta saber se Charles Leclerc e Carlos Sainz, com o novo chefe no comando, irão conseguir viver dias melhores e manter a competitividade ferrarista durante todo o ano – o que só aconteceu durante os primeiros meses da temporada passada.
 
Verstappen x Perez
 
O ano terminou com os ânimos acirrados na Red Bull. Após Verstappen, durante o GP de São Paulo, negar ceder uma posição que valia pontos importantes para Perez, o clima ficou tenso entre o holandes e o mexicano. A expectativa para 2023 é ver como a, agora fragilizada, relação entre eles vai estar e se isso terá impacto nas performances e estratégias dos dois como equipe.
 
Novas duplas
 
Além, claro, das três equipes mais fortes, vale a pena prestar atenção em outros componentes do grid da F1 2023, principalmente nas equipes que vão contar com uma nova formação de pilotos.
 
A jovem McLaren
 
O campeão da F2 em 2021, Oscar Piastri, de apenas 21 anos, estreará na principal categoria do automobilismo ao lado do também jovem Lando Norris, de 23. O britânico fez um bom trabalho nos últimos anos e a expectativa com o novo companheiro é de que a equipe volte a apresentar a força de 2021, quando brigou até o fim pelo terceiro lugar do campeonato de construtores.
 
Mais um estreante
 
Outro destaque será Nyck De Vries, que chegou a dirigir em alguns treinos com a Mercedes e uma corrida (GP da Itália, pela Williams) em 2022. Na F1 2023 ele finalmente fará sua estreia como piloto titular, ao lado do japonês Yuki Tsunoda.
 
100% França
 
A equipe francesa Alpine contará novamente com Esteban Ocon e, agora, também com Pierre Gasly, ambos igualmente nascidos no país do croissant. O que todos querem ver, entretanto, é como será a relação entre os pilotos, que apesar de compatriotas já tiveram alguns desentendimentos feios no passado entre si.
 
Vovô no volante
 
Fernando Alonso, mais velho do grid com 41 anos, continuará nas pistas em 2023, agora dirigindo pela Aston Martin. O clima na equipe, que falhou em obter os resultados desejados nos últimos anos, não é dos melhores, é bem verdade. Resta saber se o talento do bicampeão mundial irá fazer com que o time, que também conta com Lance Stroll, viva dias melhores.
 
Calendário apertado
 
Esta será a temporada com mais corridas na história da F1, com 23 etapas. Ainda há a expectativa de uma vigésima quarta, ainda não confirmada. Isso porque a realização do GP da China ainda é incerta devido às dificuldades que o país enfrenta com uma nova onda de Covid-19.
 
No ano passado já houve muita reclamação com o ritmo frenético do campeonato. A realização de corridas em São Paulo e Abu Dhabi com apenas uma semana de distância, por exemplo, foi um desafio de logística que não agradou a todos. A má notícia para esses é que a intensidade do novo ano será ainda maior, o que certamente virará polêmica em algum momento.
 
Las Vegas
 
Entre as pistas, a estrela será a montada na famosa Strip, principal ponto turístico de Las Vegas. Ela marcará o primeiro GP disputado em um sábado desde o da África do Sul em 1985, além da volta da modalidade à cidade após mais de 40 anos. A corrida também fará com que a F1 2023 tenha três etapas no mesmo país pela primeira vez (os EUA também contam com Miami e Austin no calendário).
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