Treinadores Estrangeiros no Brasil | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Meta do COB é integrar o top 10 por número de medalhas na próxima Olimpíada
Foto: Divulgação
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Sede da próxima edição dos Jogos Olímpicos, o Brasil vem intensificando o investimento em treinadores estrangeiros. A importação de know-how é uma das estratégias do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para cumprir a meta estabelecida no Rio de Janeiro-2016.
No ciclo dos Jogos de Londres-2012, as equipes olímpicas nacionais chegaram a contar com 35 treinadores estrangeiros. Neste momento, a aproximadamente três anos da próxima edição do evento, de acordo com dados fornecidos pelo COB, são 41 técnicos de 21 países em 23 modalidades, cinco contratados diretamente pela entidade.
“A valorização dos treinadores tem sido um dos pilares estratégicos do COB. A contratação de estrangeiros é feita sempre com base na análise das necessidades específicas de cada modalidade. Procuramos trazer técnicos experientes e que venham de países com tradição em esportes com potencial de crescimento no Brasil”, explicou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
A entidade tem a meta de integrar o top 10 da classificação por número de medalhas em 2016. Para alcançar o feito, o COB espera subir ao pódio em, pelo menos, 13 modalidades diferentes (foram nove em Londres), o que aumenta o campo para contratação de mão de obra especializada.
Na última edição dos Jogos Olímpicos, alguns países de pequeno porte foram bem-sucedidos com apostas em determinados esportes individuais. O Cazaquistão (quatro ouros no levantamento de peso) e o Irã (três na luta olímpica), por exemplo, ficaram à frente do Brasil no quadro de medalhas.
O País jamais conquistou pódios olímpicos em 15 das 23 modalidades que contam com técnicos estrangeiros no primeiro ano do novo ciclo. Há treinadores do exterior em disciplinas como badminton, levantamento de peso e tiro com arco (apenas cinco dos esportes com mão de obra importada são coletivos).
Algumas estrelas de primeira grandeza integram a legião estrangeira, como o neozelandês Mark Todd, bicampeão olímpico no concurso completo de equitação, e o espanhol Jesus Morlan, cinco medalhas na canoagem. Em modalidades com julgamento subjetivo, como ginástica, saltos ornamentais e nado sincronizado, o currículo dos treinadores pode fazer a diferença.
A necessidade de intensificar a importação de know-how evidencia a falta de estrutura de algumas modalidades no Brasil no ciclo dos Jogos do Rio de Janeiro-2016, especialmente no trabalho de base. Desta forma, o COB espera que os estrangeiros contribuam para capacitar os técnicos locais.
“Geralmente referências em seus países, esses profissionais têm a missão de agregar qualidade ao esporte brasileiro e ainda transferir conhecimentos para seus pares nacionais. O investimento em técnicos estrangeiros não é uma regra. Por isso, valorizamos também a qualidade do treinador brasileiro. Possuímos excelentes técnicos no país e estamos trabalhando para capacitá-los ainda mais", disse Freire, diplomático.
Treinadores Estrangeiros no Brasil
MODALIDADE
TÉCNICO
PAÍS
Atletismo
Vitaly Petrov**
Ucrânia
Atletismo
Justo Navarro
Cuba
Atletismo
Julian Silva
Cuba
Atletismo
Oleg Ruiev
Ucrânia
Atletismo
Valeriy Moshkovskyy
Ucrânia
Badminton
Marco Vasconcelos
Portugal
Basquete
Rubén Magnano
Argentina
Boxe
João Carlos Soares Gomes de Barros
Guiné Bissau
Boxe
Abel Bokovo
Benim
Canoagem velocidade
Jesús Morlán*
Espanha
Canoagem slalom
Ettore Ivaldi
Itália
Esgrima
Alessandro Di Agostino**
Itália
Esgrima
Filippo Lombardo**
Itália
Esgrima
Alkhas Laberbai
Rússia
Esgrima
Miakotnykh Gennady
Rússia
Ginástica artística
Alexandre Alexandrov*
Rússia
Ginástica artística
Margarita Vatkin*
Bielorrússia
Ginástica artística
Vladimir Vatkin*
Bielorrússia
Handebol
Jordi Ribera
Espanha
Handebol
Morten Soubak
Dinamarca
Hipismo
Jean Maurice Bonneau
França
Hipismo
Mark Todd
Nova Zelândia
Hóquei sobre grama
Bert Bunnik
Holanda
Judô
Yuko Fuji*
Japão
Levantamento de peso
Dragos Stanica
Romênia
Luta olímpica
Pedro Garcia
Cuba
Luta olímpica
Angel Torres
Cuba
Luta olímpica
Ivan Tsenov
Bulgária
Natação
Donald Scott Goodrich**
Estados Unidos
Polo aquático
Sandy Nitta
Estados Unidos
Polo aquático
Pablo Cuesta
Cuba
Polo aquático
Mirko Blazevic
Sérvia
Polo aquático
Bárbaro Diaz
Cuba
Remo
José Oyarzabal
França
Rúgbi
Brent Frew
Nova Zelândia
Saltos ornamentais
Yu Fen
China
Tênis de mesa
Jean Renee Mourie
França
Tiro com arco
Richard Priestman
Inglaterra
Tiro esportivo
Carlo Dana
Itália
Tiro esportivo
Oleg Mikhailov
Ucrânia
Triatlo
Sergio Santos
Portugal
*Técnicos contratados diretamente pelo COB
**Não vivem no Brasil e atendem atletas no exterior
Fonte: COB
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