A areia é o mais temido obstáculo dos competidores que participam do Rally Dakar. E para escapar de todas as armadilhas da competição, Julio Bonache e Lourival Roldan treinaram bastante em um solo bem parecido com o que eles encontrarão entre a Argentina
Foto: Divulgação
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A areia é o mais temido obstáculo dos competidores que participam do Rally Dakar. E para escapar de todas as armadilhas da competição, Julio Bonache e Lourival Roldan treinaram bastante em um solo bem parecido com o que eles encontrarão entre a Argentina e o Chile. 17 de dezembro de 2009 - Foram mais de oito horas de treino por dia! Para lidar bem com todos os obstáculos do 32º Rally Dakar, o piloto Julio Bonache e o navegador Lourival Roldan passaram seis dias encarando as dunas do Ceará, a fim de aperfeiçoar suas técnicas off road.
A competição acontece de 1 a 17 de janeiro e percorrerá trilhas da Argentina e do Chile. Estão inscritos 279 motos e quadriciclos, 140 carros e 52 caminhões, e o objetivo da Rondônia Racing é terminar o Dakar Argentina Chile, entre os 20 primeiros colocados na Geral dos carros.
Mas para atingir essa meta é preciso evitar perder tempo nos trechos mais traiçoeiros do rali, que são as dunas (principalmente no Deserto do Atacama). Para isso, Bonache e Roldan treinaram bastante subidas e descidas de dunas íngremes, passaram por locais de areia bem solta (onde se atola bastante), sequências de dunas, funis por todos os lados etc. "É preciso tomar cuidado, pois uma vacilada, o carro atola", falou Bonache, que detalhou um pouco as técnicas que aplicou. "Descemos e subimos diversas vezes uma grande duna, sempre treinando a técnica de alinhamento do volante, controle do acelerador, quase nenhum freio, retomada de velocidade e visualização do caminho a ser seguido; pois quando descer, já tem que ter decidido para que lado seguir. Uma titubeada nesta hora, onde a areia é bem fofa, significa atolar", explicou o piloto.
São muitos detalhes a ser lembrados, porém, somente com treino constante, a utilização das técnicas será de forma automática, e isto ajudará a evitar pequenos problemas durante o Dakar. Serão mais de 9.030 quilômetros percorridos, onde os competidores viajarão entre dois países que diversificam demais as paisagens, e, quando elas mudam, o solo também se modifica. "Mais uma vez será uma prova bem mais difícil que a anterior", analisou Roldan, que participou do Dakar 2009. "Teremos lindos cenários, porém, não se pode deixar enganar. Todos os dias, pilotos, navegadores e máquinas serão levados a condições extremas. No rali deste ano, diversas duplas se perderam. Acredito que novamente a navegação e a resistência serão os diferencias do Dakar 2010", completou.
O percurso inclui as cidades argentinas de Buenos Aires, Córdoba, La Rioja, Fiambalá, San Juan, San Rafael e Santa Rosa, além dos municípios chilenos de Copiapó, Iquique, La Serena e Santiago. Rondônia Racing tem patrocínio da Qualiplásticos. Apoio da Pirelli, Turbos BorgWarner, Mahle, Sony Brasil e Governo do Estado de Rondônia.
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