Foto: Divulgação
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A exibição acontecerá no Bloco 2P, das 14h às 16H. A iniciativa da ação é da Organização Cultural e Religiosa Casa de Mina. A programação inclui ainda roda de conversa para debater sobre uma nova visão a respeito da religiosidade e multiculturalidade da Amazônia brasileira. O evento finaliza com uma apresentação de toque de tambor da Casa de Mina.
O projeto é organizado em conjunto com o @acinte e o Departamento de Artes da Unir. O documentário, de 2005, é assinado por Luiz Arnaldo Campos.
A Descoberta da Amazônia pelos Turcos Encantados se define como um filme “onde o próprio povo da Mina bate o tambor e conta sua história”. Esta definição foi aprofundada ao longo da realização do documentário.
Para representar a chegada dos primeiros escravos africanos aos portos da Amazônia, a locação escolhida foi o quilombo São Sebastião do Arapapuzinho, no município de Abaetetuba, no Pará, e os atores foram os próprios moradores.
O documentário gira em torno das irmãs Cabocla Mariana, Cabocla Herondina e Cabocla Jarina.
De acordo com os idealizadores do projeto, a escolha pelo quilombo e seus moradores seu deu porque “Ninguém melhor do que os filhos dos antigos escravos para retomar o fio da ancestralidade e reviver na própria carne a história coletiva de seu povo”.
“O mesmo aconteceu com a incorporação de grandes contingentes indígenas das aldeias do povo Tembé do Alto do Rio Guamá, Rio Jeju e Santa Maria do Pará, que vivenciaram neste documentário as Histórias da Mina, que têm como protagonistas os primeiros habitantes do Brasil.
“Ao fazer dos afrodescendentes, dos indígenas e dos adeptos do Tambor de Mina os atores principais de sua própria história, o filme vai realizando, antes mesmo de sua projeção, seu papel de fortalecimento da identidade popular amazônida”, ponturam.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!