TAYLOR SWIFT: Entenda a febre pela cantora internacional que motivou até garrafada na cabeça

Se você é pai ou mãe de jovens adolescentes e adultos, provavelmente não reconhece de primeira o nome ‘Taylor Swift’, mas talvez seus filhos fazem parte dos entusiastas da cantora americana que tem show marcado no Brasil para o fim de 2023, depois de mais de uma década sem visitar o país.

 

A demanda do evento foi gigantesca. Mais de dois milhões de fãs foram à procura de uma oportunidade para presenciar o show, mas os ingressos esgotaram em menos de 10 minutos. Centenas enfrentaram as filas presenciais, e alguns fanáticos chegaram a acampar na frente das bilheterias dos estádios. 

 

Foto: Folha de SP / Reprodução

 

Enquanto alguns conseguiram comprar os ingressos, outros ‘swifties’ (fãs da cantora) não obtiveram um final tão encantador assim. Os entusiastas da cantora relataram uma série de problemas, incluindo agressões de cambistas, e até bots virtuais criados para furarem fila.

 

Alguns fãs afirmam ter sido ameaçados, assaltados e atacados. A confusão das filas virtuais e nas bilheterias virou caso de polícia, com um dos simpatizantes levando uma garrafada na cabeça.

 

🚨 Polícias acabaram de levar cambistas presos em frente ao Allianz Parque! T4F QUEREMOS RESPEITO pic.twitter.com/sb9R6kvhYE

— Update Swift Brasil (@updateswiftbr) June 12, 2023

 

O rebuliço acabou alcançando a Câmara dos Deputados, quando a deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP) pediu ao Ministério Público de São Paulo que a empresa produtora do evento, Time For Fun, fosse investigada.

 

CAMBISTAS NO SHOW DA TAYLOR

Após muitos pedidos, oficiei o Ministério Público de SP por ocorrências envolvendo ingressos pro show da Taylor Swift

Pedi que se amplie o escopo da investigação já existente, do show da RBD e Eventim, pra que incluam o show da Taylor Swift e a T4F pic.twitter.com/K3y9Wxlcye

— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) June 12, 2023

 

O PROCON-RJ também notificou a empresa responsável pela venda de ingressos, Tickets For Fun (T4F), para investigar denúncias de vendas casadas, descumprimento da lei de meia-entrada e falta de informações sobre a quantidade de ingressos disponibilizados. Caso violações do código de defesa do consumidor sejam identificadas, a multa para a empresa pode chegar aos R$ 13 milhões. 

 

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