A praça Marechal Rondon foi construída no final da década de 1930, pelo interventor e nacionalizador da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, Aluísio Pinheiro Ferreira.
Quando foi inaugurada, cortando o percurso da avenida Presidente Dutra e beirando a Rogério Weber, era ponto de encontro entre os moradores daquela outra Porto Velho, a dos memorialistas e da população da época. Seu primeiro nome foi Praça General Rondon, pois o homenageado ainda não tinha a patente de Marechal.
Rondon é o patrono das comunicações no Brasil, devido à seu trabalho de instalação das linhas telegráficas Mato Grosso – Amazonas, no início do século XX, redescobriu o Real Forte Príncipe da Beira, abriu o traçado da atual BR-364 e cada posto telegráfico virou um município do interior do Estado de Rondônia.
Quando foi inaugurada, cortando o percurso da avenida Presidente Dutra e beirando a Rogério Weber, era ponto de encontro entre os moradores daquela outra Porto Velho, a dos memorialistas e da população da época. Seu primeiro nome foi Praça General Rondon, pois o homenageado ainda não tinha a patente de Marechal.
Rondon é o patrono das comunicações no Brasil, devido à seu trabalho de instalação das linhas telegráficas Mato Grosso – Amazonas, no início do século XX, redescobriu o Real Forte Príncipe da Beira, abriu o traçado da atual BR-364 e cada posto telegráfico virou um município do interior do Estado de Rondônia.
Homenagem mais que justa, com o nome da primeira praça de Porto Velho e também do ex-Território e atual Estado. A maior parte da população não conhece a praça por seu nome verdadeiro e sim por “Praça do Baú”, pois na década de 1970 uma loja de móveis com o nome “Baú Barateiro” se instalou em uma das esquinas da praça, se tornando o ponto de referência da mesma, a loja acabou e o apelido desonroso à Praça Rondon ficou.
Ela já foi lugar de grandes comícios políticos durante as décadas de 50 e 60, recebeu Getúlio Vargas e JK, foi também ponto de encontro e alegria, passeios familiares, pois em seu chafariz tinham peixes e na fonte, que fica na parte inferior havia tartaruguinhas, essa historiadora que vos escreve, foi testemunhar ocular desse fato na infância. Os jovens da década de 40 à 80 se encontravam na praça pra não perderem as matinês no cine Resky, que estava quase dentro da praça.
Hoje, somente lixo e descaso restam na praça Marechal Rondon. Ela serve de terminal rodoviário urbano e em 2014, após a cheia histórica do Rio Madeira virou camelódromo, para os ambulantes que perderam seus lugares no antigo shopping popular do cainagua para as águas do Madeirão.
A marchinha da Banda do Vai quem quer, dizia: “domingo, segunda e terça-feira, vou curtir tudo que é bom, mas, na quarta-feira quero amanhecer lá na Praça Rondon…” lembranças de um passado não tão distante (carnavais de 80 e 90), impossíveis de acontecerem agora, devido ao abandono da praça, que não possui mais nem bancos inteiros ou lixeiras disponíveis para passeios e diversão da população.
Rita Vieira
Formada em História pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), professora de História na Escola João Bento da Costa e Medquim Vestibulares, especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, além de estudiosa e pesquisadora da História Regional.
Contato: ritaclaravieira@gmail.com