RIO DE JANEIRO: Viradouro é campeã do carnaval 2020 com enredo sobre ganhadeiras de Itapuã

As Ganhadeiras de Itapuã eram escravas que, no século XIX, realizavam atividades remuneradas e, lavando roupa à beira da Lagoa do Abaeté ou vendendo quitutes, juntavam dinheiro para alforriar seus companheiros e outras mulheres.

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Depois de 23 anos, a Unidos do Viradouro voltou a ser campeã do carnaval carioca. Com o enredo sobre As Ganhadeiras de Itapuã, vencedor do Estandarte de Ouro da categoria, a escola de Niterói arrebatou a Sapucaí com um desfile luxuoso, a bateria do Mestre Ciça inspirada e um samba que pegou na Avenida. "Oh mãe, ensaboa, mãe", dizia o trecho que toda o público do Sambódromo cantou.

 

As Ganhadeiras de Itapuã eram escravas que, no século XIX, realizavam atividades remuneradas e, lavando roupa à beira da Lagoa do Abaeté ou vendendo quitutes, juntavam dinheiro para alforriar seus companheiros e outras mulheres.

 

VEJA AQUI AS FOTOS DO DESFILE DA VIRADOURO

 

Foi um carnaval para tratar também de sororidade e empoderamento feminino. Bem diferente de outros desfiles com temática ligada à Bahia, o visual foi luxuoso e sofisticado, com toques de modernidade dos jovens carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon, que são casados e trabalham juntos pela primeira vez. O dourado reduziu no abre-alas. E, na comissão de frente, uma "sereia" surgia num aquário.

 

Confira todas as notas da apuração do carnaval

 

A última vez que a Viradouro foi campeã foi em 1997, com Joãozinho Trinta. A escola passou anos na Série A e só voltou ao Grupo Especial no ano passado, quando foi vice-campeã.

 

No primeiro quesito, fantasias, apenas o Salgueiro conseguiu as cinco notas 10. Com os descartes, Beija-Flor, Viradouro e Grande Rio também mantiveram a pontuação máxima. Em samba-enredo, a vermelho e branco da Tijuca caiu, deixando as outras três concorrentes na ponta. Na leitura das avaliações das comissões de frente, a Viradouro perdeu um décimo, e Beija-Flor e Grande Rio arrancaram na frente.

 

O quarto quesito foi enredo, e a Grande Rio se isolou, com as agremiações de Nilópolis e Niterói um décimo atrás. Em alegorias e adereços, a tricolor de Duque de Caxias perdeu um décimo, mas manteve o primeiro lugar, com a Mocidade Independente na segunda colocação. Já em bateria, as mudanças ocorreram apenas na vice-liderança, com a Beija-Flor à frente de Viradouro e Mocidade.

 

Em mestre-sala e porta-bandeira, a Grande Rio ainda era a campeã, seguida por Beija-Flor, Viradouro, Salgueiro e Mocidade. No penúltimo quesito, harmonia, é que a Viradouro virou o jogo, assumindo a liderança após Grande Rio e Beija-Flor perderem décimos preciosos. A decisão final veio em evolução.

 

A virada dramática, na última nota do penúltimo quesito, gerou uma grande comoção entre os torcedores que lotam a quadra da escola. No início da leitura das notas do último quesito, harmonia, ritmistas começaram a armar a bateria no palco e integrantes começaram a se abraçar em meio a lágrimas e sorrisos.

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