Oficinas e workshops gratuitos integram programação do Seminário do Casarão

Da Redação

17 de Abril de 2008 às 12:07

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Oficinas e workshops gratuitos integram programação do Seminário do Casarão

Foto: Divulgação

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Além de rock, muito papo sério, debate, discussão e oportunidade de aprendizagem para músicos, produtores e profissionais da imprensa. Essa é proposta do Festival Casarão Ano IX, que realiza nos dias 30 de abril e 1º de maio, em Porto Velho, o III Seminário de História, Cultura e Rock na Floresta. No auditório da Universidade Federal de Rondônia (Unir), no centro da cidade, serão realizadas as oficinas "Como ser um critico de Rock", ministrada por Fábio Battista, do Coletivo de Cultura Escárnio e do site Osso, de São Paulo; e “Comunicação: Implantação e Prática”, que terá como ministrante Ney Hugo, do grupo Espaço Cubo, do Mato Grosso. As oficinas começam, respectivamente, às 9h e 19h. Já no feriado do dia 1º, também na Unir-Centro, Ney Hugo faz nova edição da oficina e Bruno Kayapy, da banda Macaco Bong (MT), ministra o workshop de guitarra para os músicos locais, nos mesmos horários do dia anterior. Já na sexta-feira (2), o jornalista carioca Rodrigo Lariú ministra o workshop “No divã do Lariú”, com início às 9h. Enquanto isso, sempre à tarde, a partir das 14h, no auditório da Biblioteca Francisco Meireles, rola o ciclo de debates do Seminário, que será aberto no dia 30 com o painel “A história do Casarão e da Vila de Santo Antônio”, com a palestra do historiador Hélio Dantas. No mesmo dia também entram em pauta “Mídia Independente”, em debate feito por Bruno Dias (Urbanaque - SP) e Cirilo Pereira (Revista Trip - SP), sob a mediação do jornalista Pedro de Luna (Jornal do Brasil - RJ). Em outro momento, ainda no primeiro dia, a discussão gira torno da produção do rock regional, com a apresentação do painel “Cena Rondoniense”, com a participação de Marcos Fonseca (Projeto Beradeiros - RO), Nettu Regert (Vilhena Rock) e Rafael Amorim (Intercambio Rock - RO). Já no dia 1º de maio, também no auditório da biblioteca e com início no mesmo horário, entra em discussão o “Momento Musical Brasileiro”, com debates feitos com Jomardo Jomas (Festival MADA - RN), José Flavio Jr. (Folha de São Paulo - SP) tendo como mediador Fernando Rosa (Senhor F - DF). Às 15h45 o “Circuito Fora do Eixo: Formação de Economia Solidária” será discutido por Pablo Kossa (Fósforo Cultural - GO) e Talles Lopes (Festival Jambolada - MG), mediados por Pablo Capilé (Espaço Cubo - MT) e encerrando o ciclo de debates, acontece uma reunião da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), comandada pelo seu presidente, Fabricio Nobre, do Goiania Noise Festival, sob mediação de Rodrigo Lariú, que é Assessor de Imprensa do Festival Evidente – RJ. Segundo Vinicius Lemos, que organiza o evento, o Seminário é uma das mais importantes tópicos do Festival, por discutir tendências, reavaliar conceitos e principalmente, movimentar a cena de uma forma mais articulada. “Dessa forma, esse ano com o apoio da Petrobras, conseguimos aumentar o leque de atividades, tendo não somente as normais palestras e debates, passando a ter oficinas e workshop”, afirmou Vinicius. Depois do assunto sério, dia 2, a partir das 17 horas, tem muito rock’n roll com a apresentação de 11 bandas, na noite que será encerrada pelo show dos gaúchos da Cachorro Grande, no Clube Kabanas. Dia 3, no Casarão da Cachoeira de Santo Antônio, mais 13 bandas, entre elas, os capixabas da Dead Fish e a tenda de música eletrônica da Eco Vibe. No domingo, dia 4, mais 11 atrações, entre as quais a baiana Pitty e Ecos Falsos (SP) e os bolivianos da Querembas. Os passaportes promocionais são vendidos até este sábado por R$ 45 para estudantes e para quem doar um quilo de alimento não-perecível para cada dia de festa. Mais informações e a programação completa no www.festivalcasarao.com.br

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