Um grupo de universitários de uma universidade privada de Porto Velho (RO) realiza serviços médicos para comunidades desassistidas pelo sistema de saúde. A Liga Acadêmica de Medicina da Família e da Comunidade (Lamef) promove, dos dias 5 a 8 deste mês, ações de saúde em Monte Negro, a 240km de distância da capital.
O projeto estudantil ‘Saúde Ativa’ oferece atendimento de qualidade para comunidades de áreas remotas. Nesta edição, 38 alunos vão atender moradores de São Geraldo e Massangana, na zona rural do município.
FOTO: Extensão de aprendizagem facilita acesso de populações aos serviços de saúde e aprimora atendimento de futuros médicos - Marketing Lamef
A equipe de estudantes, sob supervisão dos professores, vai realizar procedimentos como retinografia, ECG, espirometria e outros atendimentos voltados à prevenção, diagnóstico precoce e cuidado integral.
“Desenvolvemos práticas de saúde como consultas, testes rápidos, exames laboratoriais com parceria com outras instituições. Também oferecemos alguns medicamentos e trabalhamos com atendimento domiciliar, de porta em porta”, explicou Bruno Henrique Monteiro de Barros, diretor da liga universitária e graduando de Medicina, para o
Rondoniaovivo.
São Geraldo e Massangana eram importantes garimpos de cassiterita. A população que ainda vive na região tem dificuldades para acessar serviços de saúde. Para ir até Monte Negro, cidade mais próxima dos garimpos, é preciso realizar um percurso de estrada de chão que dura em média duas horas. “É uma população carente de uma área remota. O acesso é muito difícil. Nosso pensamento foi escolher um lugar onde o impacto da ação fosse mais expressivo”, disse o estudante.
FOTO: Anteriormente, Baixo Madeira foi alvo de ação do grupo - Marketing Lamef
Em edição anterior do ‘Saúde Ativa’, os alunos realizaram atendimentos em São Carlos, no Baixo Madeira. A Lamef procura patrocinadores para planejar novas ações. “Nós somos uma comunidade independente e trabalhamos somente com os alunos. Precisamos de patrocínios para conseguir executar as atividades”. No dia da realização da entrevista com Bruno, os estudantes ainda não tinham conseguido pagar o ônibus para realizar o percurso até Monte Negro.
“Gostamos muito da área social e do contato com o paciente. Nós queremos tanto aprender, e estamos nos expondo a situações que muitos médicos não se expõem. Com apoiadores, a gente conseguiria executar mais atividades e impactar mais pessoas”, finalizou.
Para saber mais e apoiar o projeto ‘Saúde Ativa’ da Liga Acadêmica de Medicina da Família e da Comunidade (Lamef), acesse o perfil do Instagram dos estudantes clicando na imagem abaixo.