Ela também anunciou a construção da Casa do Idoso, que irá acolher pessoas em situação de vulnerabilidade. “É determinação do prefeito Léo Moraes. O idoso é a história viva de Porto Velho e merece respeito e cuidado”.
A presidente do Conselho Municipal da Pessoa Idosa, Eledir Mello, reforçou que a luta é por visibilidade e dignidade. “Idoso não é pra ficar trancado em casa. Tem vida ativa, precisa conviver, participar. Estamos aqui para dizer que violência não se tolera. É hora de agir”.
Representando a OAB, Isabel Pivetta, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, afirmou: “Temos um estatuto que protege o idoso, e ele precisa ser conhecido e exigido. A OAB está à disposição, e qualquer denúncia pode ser feita pelo Disque 100 ou diretamente na sede da Ordem”.
Violências que precisam ser combatidas
Embora Porto Velho tenha uma população idosa em torno de 48 mil pessoas, muitos ainda vivem em silêncio, frente à violência doméstica. Entre os tipos mais comuns estão:
-Violência física: agressões e maus-tratos;
-Violência psicológica: humilhações, ameaças e insultos;
-Violência financeira e patrimonial: uso indevido de aposentadorias, bens e propriedades;
-Violência sexual: abusos em contextos de vulnerabilidade;
-Negligência e abandono: descuido com higiene, alimentação e saúde.
Canais de denúncia:
Disque 100 (Central Nacional de Direitos Humanos)
(69) 3901-6161
WhatsApp: (69) 98473-4098
E-mail: cmi@gmail.com
A programação contou com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semes), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e da Associação Zequinha Araújo, que ofereceu cortes de cabelo gratuitos.
Com um clima leve, participativo e cheio de propósito, o evento mostrou que o envelhecimento merece ser vivido com dignidade, respeito e alegria.