PODE AJUDAR?: Indígenas passam perrengue com atendimento médico, social e veterinário

Terezinha Karitiana e Cristóval Santos visitaram a redação de Rondoniaovivo nesta sexta (17)

PODE AJUDAR?: Indígenas passam perrengue com atendimento médico, social e veterinário

Foto: Rondoniaovivo

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Terezinha Karitiana e Cristóval Santos visitaram a redação do Rondoniaovivo nesta sexta-feira (17). Ela, de 58 anos, é uma indígena natural de Porto Velho (RO) e ele, de 54, é natural de Cacoal (RO), e, apesar de não oficialmente ser, é descendente de indígenas. Ao jornal, os dois relataram diversas dificuldades quando buscaram atendimento veterinário, médico e auxílio social em vários locais da capital. 
 
Cristóval, tutor de quatro cachorros, quatro gatos, e inúmeras aves, precisa tratar da saúde dos animais. Ele contou que, na manhã desta sexta-feira (17), os dois visitaram o Hospital Veterinário Popular (UPA Pet) [antiga KIN CasaVet], que deveria atender gratuitamente a população de baixa renda, mas não foram atendidos. 
 
“Falaram que não iam atender minha cachorra ‘Neném’ se eu não pagasse à vista primeiro. Não teve conversa. Não consegui nem apresentar meu CADÚnico, pra comprovar que eu tenho direito ao atendimento”, disse. Ele e a esposa vieram ao jornal de bicicleta, carregando a cachorra Neném na garupa. Terezinha, durante uma das viagens até o centro da cidade, caiu e torceu o pé.
 
Os dois contam que não recebem atendimento médico há pelo menos um ano. Terezinha explicou que, por causa de uma catarata não tratada, está ficando cega. O pé, machucado na queda da bicicleta, está inchado há uma semana. Os dois pedem ajuda para conseguir tratar da saúde - tanto dos bichos, como da própria. 
 
"Ninguém ajudou a gente. Na assistência social, não quiseram nem dar a cesta básica", disse Cristóval, sem explicar o motivo. Emendando a fala um do outro, disseram para a reportagem que estão sem gás, comida, e internet em casa.
 
 
 
 
FOTO: Cachorra 'Neném' está com sarna e tosse catarrenta. Cristóval, dono do bicho, já perdeu três animais de estimação por falta de atendimento veterinário. / Rondoniaovivo
 
 
Eles pedem ajuda, em formato de qualquer tipo de doação. Aceitam cesta básica, gás de cozinha, ou qualquer valor em dinheiro para tratar da saúde dos animais e para pagar remédios e outras contas. Para ajudar Terezinha e Cristóval, interessados podem doar qualquer valor via PIX (Chave - 48612162220 - Terezina Karitiana) ou entrar em contato com Cristóval no número (69) 9306-7217 para auxiliar o tratamento médico e ou veterinário.
 

Outro lado

O Rondoniaovivo agora tenta contato com o Hospital Veterinário Popular e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), pasta que foi responsável pela implementação do projeto de atendimento veterinário social. Até o momento da publicação desta notícia, nenhum dos dois respondeu.
 
 
Por hora, a reportagem encaminhou Terezinha e Cristóval para uma unidade de saúde da família (U.S.F). "Espero que lá eles consigam nos arranjar um prato de comida", finalizou ele antes de seguir caminho; esposa e cachorra nas costas.
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