VAMOS CONVERSAR?: Você já teve amor ou s&x0 de carnaval? - Por Marcela Bomfim

Entre confetes e corpos vamos entender um pouco dessa intrigante relação

VAMOS CONVERSAR?: Você já teve amor ou s&x0 de carnaval? - Por Marcela Bomfim

Foto: Ilustrativa

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Escrever uma coluna de sexo no Carnaval é quase óbvio. Tudo no Carnaval é sexo. As fantasias, a música, os bombados e os blocos, em Porto Velho. Tudo transborda sexo. E a impressão que a gente tem, ou que pelo menos eu tenho, é que todos estão consumidos em hormônios.
 
Nas esquinas, ninguém se importa de estar com o mínimo de roupa possível, andar na rua com orelhinhas e rabinho de gatinha, homens vestidos de mulher e adorando isso, casais sambando e gargalhando ao som de “olha a cabeleira do Zezé”. 
 
O Carnaval foi feito para transar? Todo mundo transa no Carnaval? E como? Onde? Em que lugar? Na boate? No meio da rua? No cantinho? Onde? Imagina se Porto Velho tivesse praia, como seria? 
 
Essa foi a pergunta que fiz durante a semana. No Carnaval, onde você transa? Conversei com algumas pessoas do meu círculo de amizade e amigos de outras cidades. 
 
Para muitos, relações durante esse período festivo não dura muito, não passa de um desejo apoteótico momentâneo. Baseados em minhas leituras em livros e artigos especialistas neste assunto, vamos entender um pouco dessa intrigante relação do sexo e o carnaval.
 
 
Vamos começar
 
O Carnaval, a festa mais efusiva e celebrada do Brasil, é um período em que as ruas se enchem de cores, música e, muitas vezes, uma atmosfera de liberdade e desinibição. As fantasias coloridas e ousadas, muitas vezes, tornam-se um meio de autoexpressão e celebração da sensualidade.
 
Os blocos de rua, verdadeiras agremiações carnavalescas, desempenham um papel crucial nessa interação entre sexo e Carnaval. 
 
As ruas tomadas por multidões dançantes proporcionam um ambiente de erotização do espaço público, onde a proximidade física e a energia festiva muitas vezes resultam em encontros efêmeros e experiências sensuais.
 
Ao longo dos anos, o carnaval tem desempenhado um papel crucial na desmistificação de tabus relacionados ao sexo. As fantasias ousadas, os desfiles provocativos e a música envolvente contribuem para criar um ambiente onde a expressão sexual é aceita e até mesmo incentivada.
 
O Carnaval se torna, assim, um palco para a quebra de barreiras e a aceitação da diversidade de expressões amorosas.
 
 
Carnaval LGBTQIA+ e a celebração da diversidade
 
O Carnaval também se destaca como um espaço inclusivo para a comunidade LGBTQIA+, permitindo a celebração da diversidade sexual e de gênero. Os desfiles de blocos LGBTQIA+ são marcados pela expressão de identidades diversas, promovendo a aceitação e a visibilidade de diferentes orientações sexuais.
 
Apesar da aparente liberdade sexual durante o Carnaval, é importante reconhecer os desafios associados a essa dinâmica. A questão do consentimento, por exemplo, merece destaque, pois a atmosfera festiva não justifica a desconsideração dos limites pessoais.
 
Além disso, a hipersexualização durante o Carnaval também pode reforçar estereótipos de gênero e impor expectativas irreais sobre a intimidade. A reflexão sobre o equilíbrio entre celebração e respeito mútuo torna-se essencial.
 
O Carnaval é muito mais do que uma festa de folia e música; é um espaço complexo onde a expressão cultural se entrelaça com a liberdade sexual. A relação entre sexo e Carnaval é multifacetada, refletindo a diversidade e os desafios da sociedade contemporânea. 
 
Ao explorar essa interseção, é fundamental promover diálogos construtivos sobre consentimento, igualdade de gênero e respeito mútuo, garantindo que a festividade permaneça como um momento de celebração autêntica e inclusiva.
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