'TODO DIA A MESMA NOITE': Série da Netflix fala sobre incêndio na boate Kiss

Tragédia ocorrida em 2013 e que vitimou 242 vítimas é revivida em drama ficcional na plataforma

'TODO DIA A MESMA NOITE': Série da Netflix fala sobre incêndio na boate Kiss

Foto: Divulgação

 

A Netflix divulgou nesta segunda-feira (9) o trailer da série dramática Todo Dia A Mesma Noite, ficção nacional baseada no incêndio da Boate Kiss e que estreia dia 25 de janeiro. A tragédia completa 10 anos no próximo dia 27, sendo responsável pela morte de 242 pessoas e 636 feridos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
 
 
O show é uma produção da Morena Filmes para a Netflix. Na equipe técnica, estão envolvidos Julia Rezende (Depois a Louca Sou Eu) na direção, Carol Minêm (O Rei da TV) na direção e Gustavo Lipsztein (Polícia Federal: A Lei É para Todos) no roteiro.
 
 
O elenco conta com Thelmo Fernandes (A Divisão), Paulo Gorgulho (Segunda Chamada), Bianca Byington (Vizinhos), Leonardo Medeiros (O Mecanismo), Debora Lamm (Muita Calma Nessa Hora), Raquel Karro (Lamaçal), Bel Kowarick (Albatroz), entre outros. A jornalista Daniela Arbex, autora do livro-reportagem Todo Dia a Mesma Noite: A História não Contada da Boate Kiss, que inspirou o projeto, está na consultoria criativa da série. Para saber mais sobre a enredo e a história real envolvida, confira os tópicos a seguir.
 
 
 
 
Enredo de Todo Dia A Mesma Noite
 
Dividida em cinco episódios, a trama narra de forma ficcional a tragédia na Boate Kiss, que aconteceu há quase 10 anos no Rio Grande do Sul. O evento é o ponto central para que sejam ilustradas histórias de vítimas e sobreviventes da tragédia, o trabalho das equipes de resgate durante o incêndio, bem como a luta dos familiares por justiça dias após o caso. De acordo com a diretora geral Julia Rezende, o objetivo da série é "dar luz, da maneira mais sensível e honrosa possível, à perspectiva de quem viveu tudo aquilo de perto, e ainda vive”.
 
 
A história por trás da série
 
No dia 27 de janeiro de 2013, um incêndio ocorria na Boate Kiss, uma das casas de show existentes no município de Santa Maria, localizado na região central do Rio Grande do Sul.
 
 
O acidente aconteceu de madrugada, durante apresentação da banda Gurizada Fandangueira, quando o vocalista do grupo acendeu um sinalizador no palco. As faíscas do objeto atingiram o revestimento do teto, feito com espuma de isolamento acústico. Em poucos minutos, o fogo se alastrou pelo salão e as chamas não se extinguiram após os esforços dos seguranças e integrantes da banda, que usaram água e extintores de incêndio.
 
 
Ao ser queimada, a espuma liberou cianeto, uma toxina letal que pode causar envenenamento se for inalado. A fumaça tóxica, além da destruição causada pelo incêndio, resultou na morte de 242 jovens (235 durante o acidente), com outros 636 feridos.
 
 
O incidente é considerado a segunda maior tragédia relacionada a incêndio no Brasil, sendo a primeira a do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961 e que causou a morte de mais de 500 pessoas.
 
 
 
 
Em janeiro de 2018, a jornalista Daniela Arbex publicou o livro que dá nome à produção: Todo Dia a Mesma Noite: A História Não Contada da Boate Kiss, onde investiga de maneira detalhada tudo o que ocorreu durante e após o incêndio. Daniela entrevistou parentes e demais pessoas envolvidas no caso, e reforçou a importância da série para que a tragédia ainda seja lembrada atualmente. "Não podemos jamais esquecer o que aconteceu. Este projeto é um passo importante para a construção da memória coletiva do país", declarou a jornalista.
 
 
Confira o trailer de Todo o Dia a Mesma Noite
 
 
 

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