Novo Renault Duster terá versão com sete lugares

Próxima geração do SUV da Renault estreia em 2018, será equipada com novo motor 2.0 SCe e terá versão de sete lugares

Novo Renault Duster terá versão com sete lugares

Foto: Divulgação

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A segunda geração do Renault Duster já está a caminho. Lançado no Brasil em 2011, um ano após sua estreia na Romênia com a marca Dacia, o SUV estreia por aqui sua nova versão no segundo semestre de 2018. Ou seja: cerca de um ano depois de sua apresentação na Europa, que deve ocorrer no final deste ano.

A avant-première é esperada mais precisamente para setembro, no Salão de Frankfurt, Alemanha. A principal novidade do modelo será a versão de sete lugares – notícia antecipada nesta seção, na edição de maio de 2015.

O Duster deve mudar bastante, na comparação com o modelo atual, mas não deixará de lado seu conceito de SUV robusto e com pouca sofisticação, para assegurar uma boa relação custo-benefício.

Por essa razão, apesar de ser considerado um exemplar de nova geração, o Duster terá a mesma plataforma do antecessor, com algumas melhorias estruturais apenas. No caso da versão de sete lugares, a base será a mesma da picape Oroch, que é 15,5 cm mais longa na distância entre-eixos.

Entre os equipamentos, pode-se esperar o mesmo padrão de conteúdo do modelo oferecido atualmente, com ar-condicionado, direção eletro-hidráulica e rodas de liga leve, nos pacotes de entrada. As versões completas terão ESP, central multimídia e luzes de posição de leds. Mas haverá mudanças na parte mecânica.

A boa-nova aqui é a oferta do novo motor 2.0 SCe, que aposenta o atual 2.0, e vem se juntar ao 1.6 SCe que chegou à linha Renault no final de 2016. Essa linha de motores traz diversos recursos para aumentar a eficiência, como tratamento redutor de atrito e sistema de gestão de energia da bateria.

Daí a sigla SCe, que vem de Smart Control Efficiency. O motor 2.0 SCe vai estrear antes do Duster, no entanto. Ele já está sendo testado no Brasil e virá no Captur, no segundo semestre deste ano. Em relação à transmissão, além do câmbio manual de cinco marchas, pode haver a opção da caixa automática tipo CVT (continuamente variável) – o novo Captur ainda não emplacou no mercado, e uma das principais críticas é justamente o defasado câmbio automático de quatro marchas.

O design ainda é segredo. A projeção que você vê nesta edição foi baseada em apostas feitas pela imprensa europeia. A expectativa é que os designers busquem inspiração para esse modelo originalmente Dacia na linha de SUVs da marca Renault, em modelos como o Koleos e o Kadjar, por exemplo.

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