Os pesquisadores acreditam que essa proteção vem principalmente da massa muscular
Um estudo publicado no British Medical Journal acompanhou 2.816 adultos dinamarqueses por mais de uma década e descobriu que uma circunferência de coxa inferior a 60 cm estava associada a um risco significativamente maior de doenças cardíacas e morte prematura independentemente do peso corporal, gordura abdominal, fatores de estilo de vida ou pressão arterial.
Essa descoberta permaneceu válida mesmo após o ajuste para fatores tradicionais de risco cardiovascular. Pessoas com coxas mais finas apresentaram maior risco de doença cardiovascular e mortalidade total, com um limiar claro em torno de 60 cm.
Pesquisas do Hoorn Study mostraram que uma maior circunferência de coxa estava associada a um menor risco de diabetes tipo 2, independentemente do IMC e da circunferência da cintura.
Um estudo chinês separado, com mais de 9.500 adultos, descobriu que uma circunferência de coxa maior estava relacionada a uma pressão arterial mais baixa em indivíduos com sobrepeso e obesos.
Os pesquisadores acreditam que essa proteção vem principalmente da massa muscular. Os músculos das coxas estão entre os maiores do corpo humano e desempenham um papel fundamental no metabolismo da glicose e na sensibilidade à insulina.
Embora a circunferência da coxa reflita tanto a massa muscular quanto a gordura, uma circunferência maior parece indicar massa muscular adequada, o que é crucial para a função metabólica ajudando a regular o açúcar no sangue, apoiar a saúde cardiovascular e manter a mobilidade com o envelhecimento.