Planetas como Júpiter e Saturno impressionam pelo tamanho e pela composição gasosa formados principalmente por hidrogênio e hélio. No entanto, astrônomos têm identificado mundos ainda mais extremos fora do Sistema Solar.
Um dos exemplos mais curiosos é o HAT-P-67 b, um exoplaneta tão grande que desafia as teorias atuais sobre como planetas se formam e se mantêm estáveis. Apesar de seu raio gigantesco, ele possui densidade muito baixa, o que faz com que seja descrito como um “planeta inchado”, quase como se fosse feito de gás rarefeito.
Esses gigantes cósmicos forçam os cientistas a repensar os modelos tradicionais de formação planetária, sugerindo que há fatores como radiação intensa da estrela hospedeira e interações gravitacionais que ainda não são totalmente compreendidos.
O estudo desses mundos extremos pode ajudar a revelar novas etapas da evolução planetária e ampliar a compreensão sobre os limites do que é possível no universo.