Cientistas afirmam que o cérebro humano não está biologicamente preparado para funcionar da mesma forma depois da meia-noite. Pesquisas mostram que, nas primeiras horas da madrugada, a mente passa por mudanças que podem aumentar comportamentos impulsivos, pensamentos negativos e riscos para a saúde mental.
Nesse horário, a regulação emocional e a capacidade de raciocínio lógico diminuem. Ao mesmo tempo, cresce a sensibilidade a estímulos negativos e recompensas imediatas, tornando mais difícil resistir a impulsos perigosos. Segundo especialistas, isso está diretamente ligado ao nosso relógio biológico, que foi moldado para estarmos ativos durante o dia e descansarmos à noite.
Os dados indicam que comportamentos de risco, depressão e automutilação são mais comuns nesse período. Entre meia-noite e 6h, a taxa de suicídios e overdoses é significativamente maior. Isso acontece porque, nesse intervalo, o cérebro entra em um estado em que a atenção ao perigo aumenta, mas a clareza mental diminui.
A hipótese não afirma que ficar acordado após a meia-noite cause problemas de forma direta. Mas mostra que esse horário representa uma janela de maior vulnerabilidade psicológica, principalmente em pessoas com dificuldades emocionais ou falta de sono. Por isso, especialistas recomendam atenção aos hábitos noturnos e ao descanso adequado.