Pela primeira vez, o Supremo fará julgamento com repercussão internacional e vasta pressão
Foto: Reprodução/TV Globo
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A Praça dos Três Poderes amanheceu com forte esquema de segurança devido ao início do julgamento dos acusados de envolvimentos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília (DF). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus integram o chamado núcleo crucial da trama golpista, após a derrota nas urnas em 2022. O julgamento será pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
No último sábado, 30 de agosto, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, intensificou a vigilância na área externa da casa do ex-presidente, que está sob prisão domiciliar usando uma tornozeleira eletrônica, para evitar uma possível fuga do ex-presidente. O julgamento de Bolsonaro e de seus aliados começará nesta terça-feira, dia 2 de setembro, às 9h, e prosseguirá nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro.
A recomendação dos advogados é que Jair Bolsonaro fique em casa. A defesa argumentou que comparecer ao Tribunal poderia converter o julgamento em um evento político e comprometer a estratégia legal. Ademais, o ex-capitão só poderia comparecer se obtivesse a autorização do ministro Alexandre de Moraes, uma vez que está cumprindo prisão domiciliar.
O julgamento, que inclui aliados civis e militares, será dividido em cinco sessões durante as duas primeiras semanas de setembro. Os réus são acusados de tentativa de golpe de Estado, formação de quadrilha e prejuízo ao patrimônio público. A Procuradoria-Geral da República solicita penas que podem exceder 40 anos de prisão para Bolsonaro.
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