A família de Juliana Marins, brasileira que caiu em uma trilha de um vulcão na Indonésia, confirmou nesta terça-feira (24) que a jovem foi encontrada morta pelas equipes de busca e resgate.
O comunicado do falecimento foi publicado no perfil do Instagram que acompanhava a missão de resgate da mulher. "Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", informou a família no perfil.
Ela estava presa no penhasco desde sexta-feira (20). O Governo da Indonésia tentou resgatar a brasileira com um helicóptero, sem sucesso em razão das condições meteorológicas do local.
Segundo a Agência Nacional de Busca e Resgate Indonésia (Basarna), a demora em iniciar os trabalhos de busca e salvamento no sábado ocorreu porque as equipes só foram avisadas depois que um integrante do grupo de Juliana conseguiu descer até um posto em uma caminhada que levou horas. Além disso, foram necessárias algumas horas até que os resgatistas subissem até o local. 48 pessoas de vários órgãos estavam envolvidas na operação.
O Ministério das Relações Exteriores enviou oficiais do Governo do Brasil para acompanhar o resgate. O Itamaraty divulgou nota manifestando “profundo pesar” pela morte da brasileira.
“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok”, informou a nota.
“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, completou o Itamaraty no comunicado.