COMEÇOU O CONCLAVE: Conheça os procedimentos para escolha do novo Papa

Cardeais se reúnem na Capela Sistina após missa “pro eligendo Pontifice” para votação que decidirá o novo líder da Igreja Católica

COMEÇOU O CONCLAVE: Conheça os procedimentos para escolha do  novo Papa

Foto: Divulgação/Vaticano

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conclave, processo para eleger o novo papa, começa oficialmente nesta quarta-feira (7), na Capela Sistina, no Vaticano. A data foi decidida por aproximadamente 180 cardeais (sendo 133 aptos a votar, por terem menos de 80 anos) durante a Quinta Congregação Geral, realizada em 28 de abril.

 

No horário de Brasília, o Vaticano prevê inicio das atividades com a Santa Missa que precede o rito, às 05h, na Basílica de São Pedro.  A entrada oficial dos cardeais em conclave tem previsão de início às 11h30. Ainda neste primeiro dia, deve acontecer uma primeira votação às 14h

 

O decano do Colégio Cardinalício conduzirá a cerimônia, pedindo que os fiéis “se unam em oração para que o espírito santo ilumine a escolha de um pastor digno”.

 

Após a missa, os cardeais farão uma procissão até a Capela Sistina, onde cantarão o hino Veni, Creator Spiritus, uma invocação para que o espírito guie a escolhae farão um juramento de sigilo.

 

O início do ritual será marcado pela frase em latim “ Extra omnes ” (“ Fora todos ”), ordenando que apenas os cardeais eleitores (com menos de 80 anos) e funcionários essenciais permaneçam no local. A partir desse momento, o ambiente é isolado do mundo exterior até que a fumaça branca sinalize a escolha do novo pontífice.

 

Como será a votação?

 

As regras seguem a constituição apostólica Universi Dominici Gregis , atualizada por Bento XVI em 2007 e 2013. Para ser eleito, um cardeal precisa de dois terços dos votos, ou seja, 89 votos, neste caso.

 

Serão realizadas até quatro por dia, duas pela manhã e duas à tarde. Se após 33 ou 34 rodadas não houver consenso, ocorre um segundo turno entre os dois mais votados, mantendo-se a exigência de dois terços.

 

Nas votações, cada cardeal recebe uma cédula retangular com a inscrição “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”), onde escreve, à mão e de forma legível, o nome do candidato.

 

Em ordem de antiguidade, eles se aproximam do altar, erguem a cédula e declaram: “Chamo como minha testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que meu voto é dado àquele que, segundo Deus, considero que deva ser eleito”.  A cédula é então depositada em uma urna.

 

Cardeais doentes têm seus votos coletados por três “infirmarii ”, que levam as cédulas até a Capela Sistina.

 

A contagem é feita por três cardeais sorteados como escrutinadores. Eles abrem cada cédula, leem o nome em voz alta e perfuram o papel com uma agulha, enfiando-as em um barbante para evitar fraudes.

 

 

Para que a eleição seja válida, o candidato precisa de dois terços dos votos (89 dos 133 eleitores). Se não houver consenso, as cédulas são queimadas com produtos químicos que produzem fumaça preta, sinalizando que o papa ainda não foi escolhido.

 

O cronograma diário inclui quatro votações: duas pela manhã e duas à tarde, com intervalos para refeições na Casa Santa Marta, onde os cardeais ficam hospedados.

 

O processo só termina quando a fumaça branca surge, marcando o fim de um conclave que pode durar dias, ou até semanas, dependendo do consenso.

 

Anúncio do novo Papa

 

Se eleito, o novo papa é questionado em latim se aceita o cargo (“ Acceptasne electionem? ”) e como deseja ser chamado (“ Quo nomine vis vocari? ”).

 

Após a resposta, ele se retira para a “ Sala das Lágrimas ”, uma pequena sacristia na Capela Sistina, onde veste os paramentos papais que esão prontos para uso, preparados em três tamanhos.

 

O momento culmina com o anúncio “Habemus Papam” feito pelo cardeal protodiácono na sacada da Basílica de São Pedro, seguido da primeira bênção Urbi et Orbi (“À cidade e ao mundo”).

 

 

 

 

 

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