SEM CRÉDITO : Famílias e comércios voltam ao crediário pelo carnê

Utilização de carnês avançam mesmo com juros mais altos

SEM CRÉDITO : Famílias e comércios voltam ao crediário pelo carnê

Foto: Print Center

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Com o endividamento em alta e sem possibilidades de utilizar cartões de créditos, os consumidores estão buscando lojas que vendem a prazo no tradicional carnê. A modalidade que estava superada, teve crescimento 1,3 ponto percentual na comparação anual em todo o Brasil. “A volta do crediário próprio dos lojistas se tornou necessário para manter as vendas com o cliente negativado ou sem limites no cartão”, explicou Genésio Alves, gerente de loja em Porto Velho.

 

Tudo que o comércio quer é manter as portas abertas e o faturamento dentro da média. O carnê vem sendo visto como alternativa momentânea. O cartão de crédito continua sendo a modalidade mais utilizada nesse tipo de venda, estando presente em 83,7% dos endividados.

 

Para o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, isso reflete que as famílias estão tendo mais dificuldade de acessar fontes formais de crédito e acabam optando por modalidades alternativas, porém com juros maiores. “A alta dos carnês e do crédito pessoal mostra que o consumidor está buscando formas alternativas, porém mais caras, de conseguir empréstimos para manter o consumo ou quitar dívidas”, explica.

 

Outro comportamento de consumo que apresenta mudança é o encurtamento dos prazos das dívidas. O percentual de famílias com compromissos superiores a um ano caiu para 34,4%, menor nível desde agosto de 2024, enquanto cresceu o número de dívidas com vencimento entre três meses e um ano, indicando preferência por prazos mais curtos.

 

Renda e gênero

 

As famílias que recebem até três salários mínimos são as mais endividadas com mais um ponto percentual. A maior queda da inadimplência foi para os consumidores com renda entre 5 e 10 salários apresentaram que reduziu menos um ponto percentual.

 

Quando os dados são avaliados entre gêneros, o endividamento cresceu entre homens +0,5 pontos percentuais, e entre mulheres aumentou +0,9 pontos percentuais. Os homens registraram queda da inadimplência e melhora da capacidade de pagamento. Já entre as mulheres, houve aumento da inadimplência e da percepção de que não conseguirão pagar os débitos vencidos.

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