Por ser governador de um estado da Amazônia, Gladson Cameli tem a oportunidade de rodar o mundo em Conferências e encontros mundiais sobre as mudanças climáticas, tudo pago e custeado pelo dinheiro público mas, atualmente, o governador está sendo impedido de sair do território brasileiro.
Acusado pela Polícia Federal e investigado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de ser chefe de uma organização criminosa que desviou milhões dos cofres do estado, Cameli está vendo o cerco se fechar para seu lado.
Pela primeira, após virar réu, o Superior Tribunal de Justiça não liberou seu passaporte para uma viagem internacional e se Gladson quiser acompanhar a COP 29 no Azerbaijão, terá que ser pela internet.
O governador já estava se preparando para liderar uma comitiva rumo ao oriente médio, com passagens e diárias em dólar, mas teve um não dá Ministra Nancy Andrighui, relatora do inquérito sobre a operação Ptolomeu.
O Acre integra painel sobre desafios e oportunidades do cadastro ambiental rural na abertura da COP 29, no Azerbaijão. O ponto principal abordado foi a efetivação do Código Florestal, geração de renda na zona rural, produção e exportação de produtos e mapeamento ambiental.
Enquanto a COP 29 acontece, o Acre passa vergonha internacional. Quais as justificativas que os representantes do governo apresentam sobre a ausência do suposto chefe da Orcrim? Será que eles falam a verdade, esclarecendo que o governador do Acre não pôde comparecer porque é investigado e o STJ não liberou o seu passaporte? Acredita-se que eles seguem os passos de seu mestre e mentem ou omitem esta informação.