JUSTIÇA: Bolsonaro é condenado a pagar R$ 35 mil a jornalista por insinuações

A Corte decidiu que presidente não pode ofender jornalistas no exercício da profissão

JUSTIÇA: Bolsonaro é condenado a pagar R$ 35 mil a jornalista por insinuações

Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por 4 votos a 1, condenou Jair Bolsonaro a indenizar em R$ 35 mil a jornalista Patrícia Campos Mello. Bolsonaro insinuou que a profissional trocava informações por favores sexuais.
 
A Corte decidiu que presidente não pode ofender jornalistas no exercício da profissão.
 
O episódio aconteceu em 2020,  ao comentar o depoimento de Hans River, ex-funcionário da Yacows, agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp, na CPI das Fake News no Congresso.
 
River disse que a jornalista se insinuou sexualmente a ele para obter informações para a matéria em que denunciou o uso de mensagens ilegais durante a campanha presidencial. A versão de River foi desmentida pela jornalista e rechaçada pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
 
Bolsonaro voltou ao tema usando a palavra “furo” em duplo sentido. “Ela [Patrícia] queria um furo. Ela queria dar um furo a qualquer preço contra mim”, disse aos risos.
 
“Olha a jornalista da Folha de S.Paulo. Tem mais um vídeo dela aí. Não vou falar aqui porque tem senhoras aqui do lado. Ela falando: ;Eu sou ;tá, tá, tá; do PT;, certo? No depoimento do Hans River, no final de 2018, para o Ministério Público, ele diz do assédio da jornalista em cima dele”. Em tom jocoso, o chefe do Executivo emenda:
 
“Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar um furo a qualquer preço contra mim. Lá em 2018, ele [Hans] já dizia que ele chegava e ia perguntando: ;O Bolsonaro pagou para você divulgar pelo Whatsapp informações?; E outra: se você fez fake news contra o PT, menos com menos dá mais na matemática. Se eu for mentir contra o PT, eu estou falando bem, porque o PT só fez besteira”.
 
 
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