Embora não seja tão alta quanto a Ranger, o espaço interno da Ford Maverick não deixa devendo em comparação a outras picapes no mercado. O entre-eixos, por exemplo, é cerca de 90 mm maior do que o da Fiat Toro, ainda que ambas tenham quase a mesma altura (1,733 mm da Maverick x 1,739 mm da Toro) e largura (1,844 mm x 1,845 mm). Para motorista e passageiro, a folga disponível para as pernas é de 1,087 mm, enquanto para a fileira de trás é de 937 mm.
Falando sobre os assentos, os bancos são de couro na cor marrom. O motorista tem oito posições com ajuste elétrico e volante com ajuste de profundidade e altura, enquanto o passageiro tem direito a seis posições com ajuste manual. Atrás, há um descansa-braço na parte central que traz mais comodidade e uma série de porta-trecos nas laterais, que acomodam garrafas de até 1 litro e duas de 600 ml.
Por último, a Maverick possui, abaixo do banco traseiro, um compartimento de 73 litros para guardar bagagens adicionais e afins. Ela é feita de plástico duro (um componente que reverbera por todo o espaço, é preciso ressaltar), mas a Ford garante que o material é de fácil higienização, além de ser preparado com adaptadores para acessórios.
Ford/Divulgação
Conectividade e segurança
No Brasil, a Ford Maverick chega com painel de tela digital de 6,5” e Sync 2.5 com tela de 8”. A picape tem ainda o aplicativo FordPass, que apresenta uma série de interações interessantes como partida remota com climatização, travamento e destravamento, sistema de geolocalização e status do veículo (autonomia e odômetro) e das pressão dos pneus.
A picape conta ainda, no quesito de segurança, com sete airbags com detecção inteligente de ocupantes, detecção de pedestres e ciclistas, controle eletrônico de estabilidade e assistentes de partida em rampa e de frenagens de emergência e pós-colisão.
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Ajustes na suspensão e motorização
Para o lançamento do modelo no Brasil, a Ford realizou uma série de adaptações na suspensão traseira da Maverick. Desta forma, a divisão de engenharia da montadora por aqui reforçou o sistema com batentes hidráulicos para evitar quedas de roda quando a picape entre em contato com o asfalto irregular. Houve ainda adaptações no para-choque traseiro por conta da placa Mercosul e no retrovisor com piscas integrados.
O motor, como já se sabe, é um EcoBoost 2.0 turbo com injeção direta, potência máxima de 235 cavalos a 5.500 rpm e torque máximo de 38,7 kgfm a 3.000 rpm. Com 0 a 100 km/h em 7s2, a Maverick possui velocidade máxima de 175 km/h (limitada eletronicamente), tração 4×4 e câmbio automático de oito velocidades.
O motorista possui ainda cinco modos de condução: normal, rebocar/transporte (em que as trocas de marcha são otimizadas para aumentar a rotação do motor e a faixa de torque); escorregadio (em que o controle de tração é aumentado e o mapa do acelerador é otimizado com torque mais suave); lama/terra (maior rotação do motor) e areia (mais torque para melhor desempenho e indicado para terrenos erosivos).
Em termos de consumo, segundo o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), a Ford Maverick bebe 8,8 km por litro na cidade e 11,1 km por litro na estrada, sempre com gasolina.