O secretário de segurança Emylson Farias confirmou que os atos criminosos ocorreram em represália pelo reforço dos bloqueadores de sinal nos presídios da cidade, o que deixou os presos sem a mínima comunicação.
Foto: Divulgação
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Após o anuncio do reforço do bloqueio de celulares nos presídios de Rio Branco, a cidade viveu momentos de terror, no sábado (5), com direito a três ônibus incendiados e três assassinatos por disparos de armas de fogo.
O secretário de segurança Emylson Farias confirmou que os atos criminosos ocorreram em represália pelo reforço dos bloqueadores de sinal nos presídios da cidade, o que deixou os presos sem a mínima comunicação.
O primeiro ônibus foi incendiado no bairro Canaã, o segundo no Taquari e o terceiro na Cidade do Povo. Os motoristas realizaram uma paralização no terminal urbano. Os ônibus voltaram a circular com reforço policial.
Além dos incêndios, três homens também morreram após serem alvos de disparos de arma de fogo e outros três ficaram feridos. No bairro Areal, Alan Freitas de 32 anos foi assassinado com pelo menos oito tiros.
A vítima conversava com amigos em frente de uma residência. Os criminosos chegaram em um veículo de cor prata e armados com submetralhadoras saíram atirando atingindo as quatro pessoas que estavam no local.
Alan Freitas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de receber socorro. Os outros feridos foram encaminhados ao Pronto Socorro. Na Rua Arco Iris, bairro Vitória, José Francisco Araújo da Silva, de 35 anos, foi executado com dois tiros.
Um dos disparos atingiu a cabeça e outro no tórax. José seria evangélico, segundo a polícia e estava arrumando as malas para viajar no domingo para Porto Velho onde estaria a mãe com problemas de saúde.
Ele teria saído para ir na casa do vizinho pedir um rolo de fita quando foi surpreendido por um homem com um capacete na mão que armado efetuou os disparos. O criminosos fugiu em seguida em uma motocicleta.
Neste caso, a polícia acredita que a morte possa ter acontecido por engano.
A terceira morte ocorreu no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, logo ao fim da tarde. Jazon Oliveira dos Santos, de 25 anos, morreu após tentar assaltar um comércio e alvejado com disparos por um segurança que estaria no local.
Em suposta mensagem de líderes de fações, os criminosos ameaçam queimar prédios públicos e invadir casas de policiais:
“SALVE GERAL APATI DE HOJE TODOS PREDIO PUBLICOS E TODAS EM PRESA ASOCIADA AL GOVERNO DO ESTADO VAMOS BOTA TUDO NO CHAO ONDE TIVE EM PREZA DO GOVERNO VAMOS DETRUI TUDO NOS DA MAIO ORGANIZAÇÃO DO ESTADO DO ACRE NAO VAMOS MAS ASEITA SER OPRIMIDOS PELO GOVERNO E SECRETÁRIO DE SEGURAÇA E SEUS PAL MANDADO VAMOS ATACA CASAS DE AGETE CASA DE POLICIA TUDO QUE FOR DESA RASA VAMOS PRA TUDO OU NADA DAQUI PRA FRENTE SO NAO VAMOS TOCA FOGO EM COLEGIOS EM CRECHES NADA QUE FOR PELO BEM DA SOCIEDADE NAO VAMOS MECHE NOSO ALVO AGORA E TODAS AS AREAS DE COMECIO DO GOVERNO ELES DESACRETIRARO DO CRIME DO ACRE AGORA VCS VAO PROVA OQUE E O CRIME DE VERDADE”
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