Paciente de ebola se cura após mais de dez dias de tratamento
Foto: Divulgação
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Os centros de tratamento contra os sintomas do ebola nos países mais afetados pelo surto permanecem cheios. Centenas de voluntários trabalham na luta contra a contaminação de outras pessoas e orientam os pacientes já infectados sobre a rotina de isolamento. Porém, nem todos os casos confirmados de ebola tem um final trágico.
Sia Bintou, uma liberiana, passou mais de dez dias no centro de tratamento de Médicos Sem Fronteiras e conseguiu vencer a doença.
Ao receber o diagnóstico positivo, que indicava que Sia tinha sido contaminada com o ebola, ela foi levada até um centro de tratamento para ficar isolada. A câmara de vácuo permitia que ela se comunicasse com médicos e enfermeiros.
Mas no dia em que essa foto foi tirada, Sia não conseguia esconder a alegria ao saber que seus exames apontaram, duas vezes em seguida, como negativo o vírus em seu corpo. Agora ela poderia voltar para a casa.
Depois de receber seu certificado de cura, a mulher foi liberada para ir para a casa.
Nenhum dos médicos acreditou que ela fosse conseguir, mas os exames dela mostraram que ela estava livre do vírus do ebola.
Cada vez que um paciente, do centro de tratamento Gueckedou, na Libéria, deixa o local, os funcionários ficam felizes.
Todos os lugares são constantemente desinfectados para que não haja mais contaminação.
Mais antes de ser liberada para sua casa, Sia ainda recebeu uma série de explicações. Apesar de ter imunidade contra o vírus, Sia foi orientada a oferecer leite em pó para o filho de dois anos, em vez de amamentar.
Dessa forma, a equipe que acompanha o caso de Sia pretende proteger o filho dela, de apenas dois anos, de qualquer contato com o vírus do ebola.
O momento da despedida é uma grande emoção, tanto para a paciente curada, quanto para os profissionais.
Como o ebola ainda não tem cura, os médicos tratam os sintomas para reforçar o corpo do paciente, e dessa forma, tentar fazê-lo mais resistente contra a ação do vírus.
Apesar de Sia estar curada, os moradores das comunidades locais têm muito medo das pessoas que já tiveram a doença.
Alguns pacientes de ebola foram rejeitados por seus vilarejos, e MSF tenta sensibilizar os moradores sobre a situação.
Mas com Sia Bintou a situação foi bem diferente. Ao chegar na sua comunidade, ela foi bem recebida por seus familiares e vizinhos. Cercada por seus cinco filhos, com idade entre dois e 12 anos, Sia estava muito contente.
Em alguns momentos, a alegria dá lugar à tristeza, porque nem todos os familiares de Sia conseguiram sobreviver à doença .
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