GREVE - Contratações e valorização não avançam na CAIXA

GREVE - Contratações e valorização não avançam na CAIXA

GREVE - Contratações e valorização não avançam na CAIXA

Foto: Divulgação

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A contraproposta apresentada aos bancários pela Caixa Econômica Federal (CEF), no início da semana, não foi aceita pela categoria, principalmente os itens como o Plano de Cargo e Salários, valorização dos pisos e contratações de pessoal que ainda não apresentaram avanços nas negociações. A não aceitação da contraproposta foi decidida durante assembléia realizada na noite de quarta-feira, no Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB), acompanhando a mobilização nacional pela continuidade da greve por tempo indeterminado.
 
A paralisação na Caixa já ultrapassa os 21 dias, com os funcionários ainda tentando negociar mais melhorias nas condições de trabalho e a equiparação de direitos trabalhistas. Segundo explicou o presidente do SEEB, Cleiton Santos, algumas reivindicações da categoria estão longe de serem atendidas, como o aumento do quadro de pessoal, por exemplo.
 
O sindicalista disse que a Caixa acenou com a contratação de mais 3 mil funcionários, número esse ainda abaixo das necessidades nas agências da CEF. “É preciso levar em conta de a Caixa Econômica Federal tem atuações extensivas como executora de programas do Governo Federal, ações bancárias, gestora do FGTS e outras atividades. Por isso, é preciso um número maior de funcionário para que possa atender com maior satisfação os clientes”, disse Cleiton lembrando, ainda, que o Banco do Brasil apresentou avanço na proposta, inclusive com anúncio de contratar mais 10 mil novos funcionários, sendo 5 mil em 2010 e mais 5 mil em 2011.
 
Por esse motivo, a diretoria do SEEB explica que a greve na CEF continua por não ter havido avanços significativos na pauta específica de reivindicações.
 
Ao tecer comentários sobre as negociações no Banco do Brasil, o presidente do sindicato destacou os avanços conquistados como aumentos de 6% (1,5% de aumento real), PRL, melhores condições de trabalho (com contratações), aplicação de 3% na tabela do PCS a partir de 1º de outubro e, a criação de um comitê de ética que irá atuar em possíveis casos de assédio moral, tendo todo o trabalho acompanhado pelo sindicato. “Esse último item é um marco na relação de trabalhadores e deve ser melhor observado em outras categorias”, disse Cleiton.
 

Com as atenções também voltadas para os clientes, Sindicato dos Bancários de Rondônia afirma que a solução para a maioria é usar os serviços dos caixas eletrônicos, lotéricas e postos conveniados enquanto a greve na Caixa for mantida.

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