Em recente artigo da Forbes, as softs skills (como são chamadas as competências e habilidades socioemocionais) aparecem como um fator decisivo para a contratação e principalmente para a manutenção de cargos nas corporações. O profissional contemporâneo além de bom no que faz, precisa ser uma boa pessoa.
Ao que tudo indica e seguindo as tendências, parece que chegou ao fim o tempo em que apenas as qualidades técnicas eram observadas e valorizadas no mercado de trabalho, o que é bom para alguns e péssimo para outros.
As hard skills (habilidades concretas, técnicas e racionais) são importantes, mas reconhecer que o profissional de hoje em dia, além de conhecimento e competência técnica, precisa ser uma pessoa amigável, ter boa comunicação, trabalhar em equipe, ter boa adaptabilidade nos ambientes, flexibilidade comportamental, inteligência emocional, entre outras características mais subjetivas e voltadas para o comportamento humano, tem sido contínuo destaque, nas pesquisas, na mídia, no meio corporativo e preocupação dos recrutadores.
Segundo o estudo do site de recrutamento Career Builder, em 2021, 77% das empresas acreditam que as habilidades emocionais são tão importantes quanto as técnicas no dia a dia de trabalho.
Integridade e ética, empatia, adaptabilidade, automotivação, inteligência emocional, aprendizado contínuo e ser mais “humano” que profissional, são algumas das características que mais aparecem nesse cenário.
Cyndia Bressan, psicóloga, consultora e mestre em psicologia organizacional e coordenadora do MBA de recursos humanos do IPOG, argumenta que as soft Skills embasam tudo que a gente como profissional entrega. “Para dominar um Excel por exemplo, eu preciso ter tranquilidade de que sou capaz de aprender, preciso ter foco, concentração”. Segundo a especialista, são habilidades que estão na base para aplicação das hard skills. Equilibrar competência técnica e sócioemocional são as últimas tendências do mercado corporativo. Os profissionais que entendem e se reinventam nesse sentido, entregam mais resultado e consequentemente tem os melhores salários.
Tatiane Portigo, administradora, tecnóloga em gestão de RH, e Master em RH 4.0 pelo IPOG, entende que as softs skills são fundamentais para a vida e para o trabalho, mas para quem está procurando emprego, ressalta que se a vaga pede esse tipo de habilidade, o profissional deve se preparar ainda mais.
A administradora argumenta ainda, que mesmo tendo formação acadêmica, quando foi convidada para ser gestora de RH pela empresa que trabalha atualmente, entendeu que precisava melhorar e decidiu procurar maior capacitação.
“Quando a gente pensa em softs skills, estamos falando de competências e habilidades. Se a vaga de trabalho depende dessas características é fundamental ficar atento. Como consultora, percebo que essas competências sociemocionais nas contratações são fundamentais. O candidato e a corporação precisam estar atentos a esses detalhes”. Afirma a administradora.
É sem dúvidas, em primeiro lugar, uma quebra de tabu. O paradigma da competência e do atributo técnico e do conhecimento teórico com prioridade absoluta. O profissional que deseja manter-se ativo e crescendo em resultados, precisa entender que não adianta ser “apenas” bom ou excelente no que se faz. Ser uma boa pessoa, capaz de criar bons relacionamentos, lidar com problemas e os revezes naturais do ambiente profissional com inteligência faz total diferença.
É então que as soft skills ganham espaço e destaque com uma tendência de mercado e por isso, sugere-se atenção redobrada ao assunto. Como lidamos com o outro e conosco mesmo tem sido cada vez mais importante na vida pessoal e agora no trabalho também.
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