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(*) Valdemir Caldas
Não sei qual a imagem que você, minha cara leitora, meu caro leitor, faz de Rondônia. Às vezes, eu imagino o nosso estado como uma árvore cobiçada, coisa de primeira grandeza, bonita na essência, vigorosa na aparência, exuberante, cheia de encantos, magias e histórias maravilhosas, sujeita, portanto, a chuvas, trovoadas e a sanha predatória do homem.
Ao mesmo tempo, imagino essa mesma árvore sendo corroída por milhões de cupins, trabalhando dia e noite, initerruptamente, para destruí-la. A árvore, de aparência majestática, na verdade é apenas casca, incapaz, por isso mesmo, de resistir a mais tênue brisa da manhã.
Deixo de lado a imaginação e volto os olhos à realidade estadual. E o que vejo me deprime e causa asco. As promessas de campanha, tão bonitas na teoria, viraram pó, resíduos da árvore frondosa, prestes a desabar a qualquer momento, devido à ação nefasta dos cupins da politicagem.
Temos um regime que prega a defesa da vida, a liberdade e a busca da felicidade, mas, por essas bandas, esses princípios não possuem nenhum valor na cartilha do mau-caratismo politico, que precisa ser varrido do mapa pelo vigor da indignação popular e pelo instrumento insubstituível do voto.
Não podemos ter pena de quem não se compadece das nossas angustias, frustrações e misérias. Não podemos ter piedade de quem não soube honrar o mandato população, preferindo, no seu egocentrismo deliberante, meter as mãos sujas no dinheiro público. Não podemos ter comiseração de quem jogou no lixo princípios cristãos e valores morais em troca de propinas e sinecuras. Não podemos permitir a permanência dessa maldita relação entre árvore e cupins. Em vez disso, precisamos ter fé, coragem e determinação para combater essa e outras pregas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!