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Os empresários pressionaram. O Conselho Municipal de Transporte Coletivo disse amém. Só falta agora o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), com sua mão generosa, assinar o decreto, reajustando a tarifa de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,80, um aumento de quase 27%, muito acima da inflação de 2016, que chegou à casa dos 6,29%. E os servidores municipais, quanto tiveram de aumento? Até onde se sabe nenhum centavo. Nem a recomposição salarial – coitados -, que é um imperativo constitucional.
Para tentar justificar o polpudo reajuste os empresários, como sempre, bateram na velha e surrada tecla: aumento de combustível, lubrificantes, peças de reposição e pneus, além da aquisição de ônibus novos e confortáveis. Na Câmara, ninguém se atreveu a comentar o assunto, enquanto o usuário do sistema continua andando mais apertado do que sardinha-em-lata em ônibus sujos, velhos e pifando pelo meio do caminho.
Isso, evidentemente, depois de passar uma hora ou mais numa parada, em pé, já que a maioria delas não tem assento nem cobertura, apenas uma placa de sinalização. Para se proteger do sol ou da chuva, o jeito é abrigar-se sob as sacadas das lojas.
A construção do novo e moderno Terminal de Integral até hoje não saiu do papel. O monstrengo da Rogério Weber (que muitos chamam de terminal de integração) está caindo aos pedaços, sem as mínimas condições de higiene e conforto.
Dias atrás, bandidos aproveitaram a completa ausência de segurança no local e fizeram um arrastão. Foi um deus-nos-acuda, com pessoas (homens, mulheres, jovens e idosos) correndo para todos os lados. Mas isso não parece comover as autoridades municipais. O jeito é o usuário apertar ainda mais o orçamento. Vem ai mais um aumento na tarifa de ônibus. Até quando, meu Deus!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!