HISTÓRIA: Tradição da Festa do Divino no Guaporé

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Foto: Divulgação

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TRADIÇÃO DA FESTA DO DIVINO NO GUAPORÉ

 
A maior tradição religiosa da Amazônia Ocidental, a Festa do Senhor do Divino Espírito Santo, realizada no espaço rondoniense do Guaporé, atravessou o Oceano Atlântico, passou por Cuiabá, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade (todas cidades mato-grossenses), até ser trazida em 1894, pelo morador Manoel Fernandes Coelho.
 
 
Com autorização do bispo é iniciada a devoção na Ilha das Flores, uma localidade que hoje praticamente desapareceu, entre as vilas de Rolim de Moura do Guaporé e Pedras Negras, sede da Festa de 2005. Mas toda essa tradição religiosa-cultural está ameaçada: falta praticamente tudo para que ela possa ser realizada. 
 
 
Previsão de duas mil a três mil pessoas com o detalhe de que a tradição manda que abrigo e alimentação sejam fornecidos pela sede aos visitantes.
 
 
Vamos conhecer algumas características que tornam a Festa do Senhor do Divino Espírito Santo no vale do Guaporé, fronteira brasileira com a Bolívia, diferente das demais que acontecem também em outras regiões do país. Na Festa no
 
Rio Guaporé não há luta de mouros contra cristãos nem cavalos.
 
 
E ela se realiza mesmo em uma cidade diferente a cada ano, uma vez do lado brasileiro e outra vez do lado boliviano. Mas há outras diferenças. 
 
 
Aqui os símbolos maiores, a Coroa do Divino, o Cetro e a Bandeira são transportados numa romaria fluvial, de canoa mesmo, desde o Domingo de Páscoa até a quarta-feira anterior à Pentecostes, de vila em vila, são 49 paradas, no rio Guaporé até chegar à sede da Festa. 
 
 
Mas há outro fato interessante: a romaria sai da sede do ano anterior, em 2004 da cidade boliviana de Piso Firme no rio Paraguá, afluente da margem esquerda do Guaporé, até chegar à sede de 2005, Pedras Negras. 
 
 
São muitas as diferenças: na igarité (canoa) que transporta os símbolos do Divino mulher não entra. Apesar de ter fiéis em todas as comunidades da região, a Coroa, o Cetro e a Bandeira do Divino só duas vezes saíram do Guaporé, descendo o rio Mamoré até Guajará-Mirim, uma delas para homenagear o centenário de nascimento do bispo Dom Xavier Rey (para muitos guaporeanos Dom Rey é uma espécie de santo) e para as comemorações da virada do milênio. 
 
 
OBS: O texto foi publicado em 2005 – vou postar mais sobre a Festa em outras oportunidades e mais atualizadas.
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