Dificilmente o vice conseguirá manter sua candidatura, mesmo assumindo o cargo de governador em abril
Foto: Divulgação
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Fica difícil traçar políticas para o futuro na imprevisibilidade do mundo de hoje, em que os EUA, sob a semiditadura trumpista, desafiam abertamente os demais países ou a se render ou a negociar um tratamento submisso em condições duríssimas.
A China enfrenta o poder americano cara a cara, mas os demais países precisam de habilidade diplomática para reduzir ruídos. Com a globalização ameaçada, qualquer desentendimento entre países não se limita a uma estúpida guerra entre egos de presidentes malucos: prejudica os negócios, depois de décadas de negociações para ampliar mercados.
A diplomacia brasileira sempre foi festejada por suas posições lúcidas e justas, caracterizada pelos princípios do pragmatismo responsável, que significa neutralidade, valorizar a paz e o entendimento, só não aceitando ações desumanas e ofensivas à soberania. É em nome dela que o Brasil vem de lançar uma nova política espacial bem adequada aos tempos bicudos que vivemos.
Substituindo a versão de 2018, quando o mundo caminhava para a integração completa, ao contrário dos atuais embates entre nações, a nova política espacial tem a soberania por princípio e a autonomia tecnológica como foco. É a tentativa de tirar da raposa gringa o controle do galinheiro. Ela parecia suave e regenerada com o morde-assopra dos democratas, mas já se viu que tem muito apetite e, mesmo que se modere, ainda continuará a ser raposa.
Com o conhecimento ou não do atual governador Marcos Rocha (União Brasil), seguem as articulações para barrar a candidatura do seu vice Sergio Gonçalves ao CPA no ano que vem. Ocorre que boa parte dos partidos da base de sustentação do atual governo pleiteia como candidato chapa branca o deputado estadual e atual presidente da Assembleia Legislativa Alex Redano (Ariquemes). E neste caso o próprio Rocha indicaria o vice de Redano. O que se vê, é que Sergio Gonçalves dificilmente conseguirá manter sua candidatura, mesmo assumindo o cargo de governador em abril do próximo ano para Rocha disputar o Senado.
Com o ex-prefeito HIldon Chaves (PSDB) dono da proeza de transformar a antiga rodoviária, que era um cartão postal às avessas da capital, numa moderna e turística rodoviária, cabe agora ao atual prefeito Leo Moraes, transformar outro cartão postal às avessas, que é o porto do Cai N’Agua que se virou nos últimos anos num baita refúgio de drogados, numa cracolândia dos infernos, num antro de prostituição e objeto de uma sujeira infernal, tomada também por urubus, ratazanas, etc. O governador Marcos Rocha também tem que se tocar, já que em duas gestões não fez nada pela região portuária da capital. É coisa de louco!
O projeto de lei antifacção assinado pelo atual presidente Luís Inácio Lula da Silva já tramita no Congresso Nacional, com várias inovações e penas mais duras para o crime organizado. No entanto, é preciso asfixiar o narcotráfico nas fronteiras do Brasil com o Paraguai, com a Bolívia, como Peru e a Colômbia, países superlotados de narcotraficantes que fabricam e exportam maconha e cocaína para o Brasil, que por sua vez é uma Ceasa de drogas, para o exterior. Aqui em Rondônia, por exemplo, as nossas fronteiras estão desguarnecidas para as facções criminosas, com forte conexão com o Nordeste.
Sendo candidato ao Senado declarado já em abril do ano que vem, o governador Marcos Rocha, que tem sua esposa Luana Rocha como postulante à Câmara dos Deputados e o mano Sandro Rocha a Assembleia Legislativa – aquele que foi demitido pelo governador do Acre – já começa a tratar as coisas mais politicamente. Mesmo governando, atacou a bancada federal, onde tem concorrentes ao Senado –Silvia Cristina, Confúcio Moura e Marcos Rogério – e concorrentes com a sua esposa Luana Rocha a Câmara dos Deputados. Com isto arrumou confusão precipitando as disputas eleitorais com sua família.
Por mais incrível que possa ser, os maiores edifícios da região Norte, não estão na magnifica metrópole amazonense que é Manaus, a sétima capital do País, na esplêndida Belém tão abençoada por recursos pelo presidente Lula, ou até mesmo em Porto Velho, a capital rondoniense que é a terceira cidade mais populosa da região amazônica. Os edifícios de maior porte na região, verdadeiros arranha – céus estão na mais jovem capital do Norte, Palmas, a planejada capital do Tocantins. Uns já concluídos e outros em construção. Palmas, como se vê, está bombando, como Porto Velho na época das usinas.
*** Já fizeram as contas? Se o ex-prefeito de PVH Hildon Chaves (PSDB) desistiu de disputar o governo do estado e já está focado na disputa de uma cadeira a Câmara dos Deputados, é que já estaria pensando em voltar ao Prédio do Relógio, aquele que ele instalou no centro histórico *** Que o atual prefeito Leo Moraes (Podemos) cuide das suas paliçadas, porque Hildão virá quente e fervendo, e bico doce como é já se apresenta como um rival temível *** Leo pode começar a coisa secando a eleição de Hildão a Câmara dos Deputados, pois nas minhas contas ele será o mais votado no estado em 2026 *** Trocando de saco para mala: e é bom também que Fernando Máximo se eleja alguma coisa, pois senão será outro mirando a goela de Leo Moraes...
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