Se rejeitarem a disputa, a opção dos bolsonarista é o deputado federal Fernando Máximo e de outro lado um nome a ser definido pela coalizão
Foto: Divulgação
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Vantagens e benefícios a quem protege o meio ambiente jamais seriam necessários se houvesse a ampla consciência de que a destruição ambiental representa prejuízos para todos. No entanto, como a inconsciência se tornou o padrão e atualmente até o banditismo conta com defensores, é preciso oferecer benefícios adicionais a quem respeita à própria família agindo para proteger a natureza de desequilíbrios.
É o caso, por exemplo, dos incentivos financeiros de até R$ 28 mil aos pequenos agricultores para manter as propriedades preservadas através do projeto Floresta+Amazônia, iniciativa conjunta do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Fundo Verde para o Clima e das Secretarias Estaduais de Agricultura Familiar e Meio Ambiente. A iniciativa é salutar, porque algo próximo de R$ 28 mil sempre ajuda a pagar alguns incômodos boletos.
Dois fatores são essenciais quando se trata de programas de incentivo como esse. O primeiro é a divulgação: fazer chegar a informação todo o público-alvo já não é mais mistério, considerando a facilidade de comunicação da atualidade, apesar das dificuldades dos nossos Correios, sempre sedentos de socorros bilionários. O segundo é fazer o benefício chegar sem enrolações além do cuidado com a correta destinação, para que os fraudadores não se sintam tentados a praticar mais golpes.
Ainda não se sabe se o ex-governador Valdir Raupp voltará a disputar cargos eletivos nas eleições de 2026. Mas na história política de Rondônia ele é protagonista de duas grandes viradas. Uma na peleja ao governo de Rondônia, que funcionava no antigo Palácio Presidente Vargas em 1994, batendo o favorito o ex-prefeito de Porto Velho Francisco Chiquilito Erse, outra derrotando o grande Ivo Cassol, ficando com a primeira cadeira na disputa ao Senado. Raupp, também conta com outra proeza no currículo: em plena era Teixeirão, o jovem barbudo derrotou o candidato abençoado pelo então governado no auge dos eu prestigio a prefeitura de Rolim de Moura.
O anuncio da desistência do ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) em disputar o governo de Rondônia virou de cabeça para baixo novamente as projeções sobre as eleições em Rondônia no ano que vem. Mesmo porque, os dois senadores, Marcos Rogério (PL) e Confúcio Moura (MDB) não confirmaram ainda se vão pleitear a reeleição ou encarar a disputa pelo Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual. Também se cogita uma outra desistência, a do atual prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD), que não conseguiu montar chapa com vice-governador, seus dois candidatos ao Senado. Além disto a nominata de federais da sua coalizão precisa ganhar mais corpo.
Mesmo com este completo clima de indefinições na política rondoniense os institutos de pesquisas buscam ganhar uns trocados veiculando sondagens num quadro de disputas onde apenas o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), que assume o CPA em abril do ano que vem para a desincompatibilização do governador Marcos Rocha, teve a coragem de assumir que será candidato a reeleição. Um nome considerado presa fácil para aqueles considerados os principais postulantes oposicionistas que seguem catimbando o jogo, casos de Marcos Rogério (PL) e Confúcio Moura (MDB).
Mas as primeiras sondagens apontam, que sendo candidatos, os senadores Marcos Rogerio (PL) e Confúcio Moura (MDB) vão polarizar a disputa pelo CPA Rio Madeira. De um lado o vibrante bolsonarista, representando a direita, o senador Marcos Rogério, de outro, hasteando a bandeira do presidente Lula –em franco crescimento eleitoral no País – o senador Confúcio Moura. Se ambos rejeitarem a disputa, a opção da direita dos bolsonarista é a candidatura do deputado federal Fernando Máximo e de outro lado um nome a ser definido pela coalizão Caminhada da Esperança.
Sem o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) pela frente rachando a capital e os senadores Marcos Rogerio (PL) e Confúcio Moura (MDB) optando pela peleja ao Senado já tem gente espetando o prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos) a entrar na briga pelo CPA. Ele já disputou uma vez o governo estadual e já tem o nome interiorizado. Desfruta de grande aprovação na sua gestão na capital. Brilhou como vereador, deputado estatual e deputado federal e tem demonstrado eficiência como administrador. Pegar Sergio Gonçalves e Adailton Fúria como adversários é para o prefeito Joelma, canja. Devora os dois com farofa. Lembrando que em Rio Branco o atual prefeito Sebastião Bocalon, também detentor de grande popularidade, já começou sua campanha ao governo estadual. Vai daí....
O que aliados projetam com Léo Moraes disputando o CPA é uma verdadeira sova em cima do vice-governador Sérgio Gonçalves numa cidade que conta com um terço do eleitorado rondoniense, que é Porto Velho. E sem Hildão no caminho para rachar o eleitorado na capital, o céu estaria de brigadeiro, já com vaga encaminhada para o segundo turno para o alcaide. A disputa rondoniense está repleta de reviravoltas e se derem mole, Leo pode ser uma opção poderosa, já que é um candidato de direita, bem aceito pelo centro e digerível até pela esquerda. Sua gestão na capital é suprapartidária.
*** A vereadora Sofia Andrade que começou sua gestão na Câmara de Vereadores de Porto Velho como maninha do prefeito Leo Moraes já adota discurso oposicionista ao Prédio do Relógio *** A nova faceta tem tudo a ver com as eleições do ano que vem e a concorrência com alguns secretários municipais também na peleja *** Por falar em vereadores, Marcio Pacele acelera os contatos visando sua campanha a deputado estadual na região da Ponta do Abunã, região onde foi o mais votado no pleito de 2024 *** Com a população de mendigos, drogados e ladrões se multiplicando como ratos no centro histórico temos uma situação de insegurança agravada. Pobre aldeões de Porto Velho.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!