UM ALERTA: Articulação chapa branca que fiquem atentos a um possível efeito manada

Até agora, apenas indícios, nada surpreendente, mas Porto Velho tem tradição em reviravoltas

UM ALERTA: Articulação chapa branca que fiquem atentos a um possível efeito manada

Foto: Divulgação

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Ficção e realidade

 

No filme Highlander II, de 1991, o diretor Russell Mulcahy imagina que a Terra perdeu em 2024 sua camada de ozônio e precisou construir e manter uma redoma protetora que cobre todo o planeta para evitar o apocalipse climático. Os negacionistas dizem no filme que a natureza se regenera sozinha e manter a redoma é um gasto inútil.

 

Um grupo terrorista tenta então quebrar a redoma para provar que nada vai acontecer com a humanidade. Mas o que aconteceria se a camada de ozônio fosse de fato destruída? Ao que se sabe, as pessoas teriam as vistas fracas, haveria maior envelhecimento, multiplicação do câncer de pele e facilidade para pegar doenças, por debilidade do sistema imunológico. A julgar pela realidade da saúde no mundo, talvez fosse melhor ter construído a tal redoma.

 

A mensagem do filme é que o negacionismo é perigoso, ameaça a vida na Terra e providências sérias precisam ser tomadas para evitar o caos humanitário, com assaltantes em busca de dinheiro para pagar por oxigênio, um bem caro e valioso no futuro distópico. Providências como evitar que crimes ambientais sejam cometidos, por exemplo. A notícia de que a Advocacia-Geral da União e o Instituto Chico Mendes moveram a primeira ação por danos climáticos no país pode ser o primeiro “tijolo” de uma redoma protetora contra a destruição. Nesse sentido, a profecia de Mulcahy começa a se cumprir, pelo menos em termos jurídicos.

 

 

Eleições 2024

Com uma população de 515 mil habitantes (IBGE- atualizado), com mais de 360 mil eleitores e com 110 anos recém completados, o município de Porto Velho vai eleger seu décimo prefeito pelo voto direto desde que o território federal de Rondônia foi transformado em estado. Nosso primeiro prefeito eleito foi Jeronimo Garcia de Santana (MDB) em 1985 que seis meses depois deixou o cargo para o vice Tomás Correia, para disputar o governo estadual, tarefa que foi bem-sucedido. Também foi o primeiro governador eleito pelo voto direto em 1986.

 

A Era Chiquilito

Em 1988, começava a ascensão de Chiquilito Erse, então deputado federal. Ele foi eleito prefeito e cumpriu uma grande administração, sendo um dos prefeitos mais populares do país ao lado do curitibano Jayme Lerner. Não existia o instrumento da reeleição em 1992 e então apoiou o amigo de infância Vitor Sadeck, em detrimento do seu vice Amizael Silva. Veja a complicação deste que vos fala: eu era assessor de imprensa de Chiquilito indicado por Amizael que resolveu também disputar a prefeitura. Miza me requisitou para sua campanha, Chiquilito chiou e os dois decidiram me dar férias. Nem um, nem outro. Me chutaram para o Paraná.

 

A Era José Guedes

O racha Chiquilito/Amizael, mais o lançamento de um candidato sem muita experiência política, que foi o caso de Vitor Sadek favoreceu a eleição do deputado federal José Guedes, campeão de votos a Câmara dos Deputados num pleito anterior. Guedes cumpriu o seu mandato e por causa de rivalidades tribais com o governador da época, Oswaldo Piana foi tratado a pão de água. Não conseguiu eleger seu sucessor, oportunizando a volta de Chiquilito Erse em 1986, com seu vice Carlinhos Camurça. Notem que todos os prefeitos até aqui eleitos foram anteriormente deputados federais.

 

Era Roberto Sobrinho

Em tratamento de saúde, Chiquilito que acabou falecendo naquela década, cedeu seu cargo ao vice Carlinhos Camurça, que acabou se reelegendo. Camurça, no entanto, não conseguiria eleger seu sucessor, numa aliança malsucedida com Mauro Nazif. Começaria a era Roberto Sobrinho eleito em 2004 e reeleito em 2008 com os ventos soprando favoravelmente para os peistas. Em 2012 seria eleito o também ex-deputado federal Mauro Nazif, se recuperando de derrota anterior, enfrentando as enchentes históricas em 2014 que deixou a cidade arrasada não conseguiu a reeleição.

 

Era Hildon  Chaves

Em 2016 seria aberta a era Hildon Chaves (PSDB), derrotando o favorito da época, Leo Moraes, que também foi deputado federal. Chaves iniciou a primeira gestão em apuros, enfrentando grandes alagações. Patinou no início e depois engrenou se reelegendo com grande facilidade, como tinha ocorrido com outra zebra na década passada, o petista Roberto Sobrinho. Chaves busca sua “terceira gestão” apoiando a pupila Mariana Carvalho (União Brasil), numa aliança com 12 partidos e com o apoio do ex-presidente Bolsonaro. O concorrente é seu adversário de 2016, Leo Moraes que chegou ao segundo turno.

 

Via Direta

*** Um alerta: que a articulação chapa branca e seus alquimistas fiquem atentos a um possível efeito manada em favor do adversário oposicionista na capital. Até agora, apenas indícios, nada surpreendente, mas Porto Velho tem tradição em reviravoltas. Todo cuidado é pouco *** Sendo eleito neste segundo turno, Leo Moraes (Podemos) vai enfrentar uma bancada formada por adversários na Câmara de Vereadores de Porto Velho. Todos os 23 edis foram eleitos pelos 12 partidos da aliança da rival Mariana Carvalho (União Brasil) *** No caso da eleição de Mariana, que é a favorita, ela terá toda bancada de vereadores a seu favor, como ocorreu durante a gestão do prefeito Hildon Chaves.

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