Comitê foi criado para tentar amenizar impactos da seca
Foto: Leandro Morais/SMC - Prefeitura de Porto Velho
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O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) projeta que o verão amazônico deste ano em Rondônia deverá registrar níveis recordes de seca e calor.
Segundo o gerente regional do Censipam, 2024 verá uma situação crítica nos rios do estado. Dados obtidos pelo órgão, através do monitoramento da Universidade de Yale (EUA), indicam que o aquecimento do Atlântico Norte é motivo de preocupação para os especialistas.
"O aquecimento do Atlântico Norte é mais um indício de que a seca deste ano provavelmente será muito mais severa do que a do ano passado", explica Caê Moura, gerente do Centro Regional de Porto Velho do Censipam.
Em outubro de 2023, o rio Madeira atingiu seu nível mais baixo da história, registrando apenas 1,10 m. Moradores das comunidades ribeirinhas, que dependiam da água de poços amazônicos, viram sua única fonte de água potável secar.
De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), pelo menos 15 mil pessoas foram afetadas pela falta de água nas margens do Madeira.
O Comitê de Crise Hídrica, composto por diversos órgãos do Governo do estado, está planejando ações para mitigar a seca e articulando uma resposta às situações emergenciais.
"Teremos precipitações (chuva) abaixo da média em toda a Amazônia Legal, ainda devido ao efeito do El Niño. A Defesa Civil trabalhará conosco em uma sala de monitoramento, onde os servidores poderão acompanhar os dados em tempo real", explicou Caê.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!