Disputa pelo segundo voto tem 16,2% de indecisos e 1,6% que não sabe ou não opinou. Marcos Rocha e Fernando Máximo empatam em terceiro e quarto
Foto: Divulgação
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A pesquisa realizada pelo Instituto Haverroth de Pesquisas e Consultoria (IHPEC) em parceria inédita com o portal Rondoniaovivo, mostrou um ambiente favorável para o atual senador Marcos Rogério (PL) e a atual deputada federal Sílvia Cristina (PP), na disputa para as duas vagas de senadores, nas eleições de 2026. Apesar que Marcos Rogério já foi anunciado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como o seu pré-candidato ao governo de Rondônia, o fiel escudeiro tem ampla chance de continuar como senador.
Na média das simulações realizadas, Sílvia Cristina teria 20,65% de chances de ocupar uma vaga no Senado, enquanto que Marcos Rogério teria 17% na média para ocupar a outra vaga de senador. Ligados ao bolsonarismo rondoniense, a dupla já fez dobradinha nas eleições anteriores conquistando seus atuais mandatos.

Na simulação de primeiro voto para senador, Sílvia Cristina (PP) apareceu como favorita com 25,5% das intenções, seguida por Marcos Rogério (PL) com 17,5% das intenções de votos. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, Sílvia e Rogéria apareceram como favoritos nesse cenário eleitoral.
Na sequência apareceu o atual governador Marcos Rocha (UB) em terceiro lugar com 13,4% num empate técnico com o atual deputado federal Fernando Máximo (UB) que pontuou 12,6%. A ex-deputada XXXXXXX XXXXXXX (UB) apareceu na quinta colocação com 6,5%, seguida pelo atual senador Confúcio Moura (MDB) com 5,6% na sexta posição. O deputado estadual Delegado Camargo (Republicanos) pontou 5% como sétimo colocado, seguido de Acir Gurgacz (PDT) com 3,6% na oitava posição. Bruno Scheid (PL) que é o candidato oficial de Jair Bolsonaro figurou em último lugar com apenas 1,7% das intenções.

Neste cenário de segundo voto para o Senado, o atual senador Marcos Rogério (PL) liderou com 16,5% das intenções de votos, seguido por Sílvia Cristina (PP) em segundo lugar com 15,8% das intenções. O terceiro colocado foi o deputado Fernando Máximo (UB) com 14%, seguido pelo quarto colocado Marcos Rocha (UB) 11,5%. Em quinto lugar apareceu a XXXXXXX XXXXXXXX (UB) com 9,6%; em sexto com 5,9% apareceu o senador Confúcio Moura (MDB), em sétimo o deputado Delegado Camargo com 3,9%, em oitavo Bruno Scheid (PL) com 2,3%, e em último lugar o ex-senador Acir Gurgacz (PDT) com apenas 2.6%.
No primeiro voto para senador, o número de indecisos pouco influenciaria no resultado final, uma vez que, apenas 9,6% dos eleitores declararam não saber ou não votar. Já para o segundo voto, a disputa pelos votos de eleitores indecisos poderia reverter o resultado, considerando que 17,8% dos entrevistados disseram não saber ou não votar.
Nos cenários pesquisados, a corrida eleitoral pelo segundo voto de senador teria grande importância na conquista dos votos dos eleitores indecisos. Conforme o resultado, os pré-candidatos precisam focar na conquista desse eleitorado.
Um fato que chamou a atenção nos resultados dos cenários 1 e 2 da simulação das eleições para senadores é a péssima colocação do maior abençoado de Jair Bolsonaro, o empresário e pecuarista Bruno Scheid, que nas duas simulações atingiu a média de 2%.
Como ainda estamos longe do período eleitoral, o cenário indica que os partidos ainda precisam investir em alianças políticas para juntar forças e ampliar possibilidade de ter seus candidatos com maior força para entrar na disputa contra os favoritos. O número de indecisos apresentado principalmente na simulação de segundo voto, abre caminho para que a busca ao voto seja ainda mais intensa para tentar reverter o resultado do momento.
Para fazer a sondagem de intenções de votos aos pré-candidatos para as duas vagas de senadores, o IHPECouviu 2.766 eleitores nos 52 municípios, com margem de erro de 2,0 p.p.. A coleta de dados ocorreuentre 5 e 30 de junho último, usando questionário eletrônico supervisionado in loco pelo diretor do IHPEC, Dejanir Haverroth.
* O nome de XXXXXXX XXXXXXXX não é citado neste jornal eletrônico por conta de decisão judicial.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!