GOLPISMO: A democracia não pode ser ameaçada, defende Samuel Costa sobre ataques ao STF

Segundo o advogado, essa tática pragmática dos golpistas busca desestabilizar as instituições

GOLPISMO: A democracia não pode ser ameaçada, defende Samuel Costa sobre ataques ao STF

Foto: Divulgação

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Em meio aos desdobramentos da trama golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, o advogado criminalista Samuel Costa se posicionou de forma contundente em defesa das instituições democráticas. Para ele, a tentativa de declarar o Ministro Alexandre de Moraes suspeito ou impedido de julgar o caso representa uma ameaça grave ao Estado de Direito e à democracia brasileira.
 

"A democracia e as instituições democráticas não podem ser ameaçadas e intimidadas", afirmou Costa, destacando que os ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) vão além de divergências jurídicas ou políticas, configurando uma estratégia para minar a autoridade judicial e alimentar uma falsa narrativa de perseguição política.
 

Segundo o advogado, essa tática pragmática dos golpistas busca desestabilizar as instituições, promovendo ataques e intimidações para inviabilizar julgamentos justos e independentes. Ele alerta para o perigo de um precedente que tornaria possível desacreditar ou ameaçar magistrados, garantindo impunidade aos criminosos e fragilizando a democracia.
 

"Se essa estratégia prosperar, estaremos abrindo espaço para o caos e a impunidade. Proteger a independência do STF e das demais instituições democráticas é indispensável para que a Justiça prevaleça sobre qualquer tentativa de desordem", pontuou.
 

Samuel Costa ainda reforçou que a Justiça não pode ser refém de intimidações, destacando que o papel do STF é garantir a aplicação da lei e a manutenção da ordem constitucional, especialmente em momentos de crise. "Ataques como esses são uma afronta direta ao Estado de Direito e devem ser enfrentados com firmeza por todos que acreditam na democracia", concluiu.
 

O posicionamento do advogado ecoa entre setores que veem a independência do Judiciário como um pilar inegociável da democracia, especialmente em um cenário político tão polarizado e delicado como o atual.

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