SUFOCANDO NA FUMAÇA: Amigos, Hildon e Rocha não demostram empatia com sofrimento dos portovelhenses

Uma semana sufocando em meio à fumaça, essa é afirmação que pode se fazer sobre a condição de vida do cidadão que mora em Porto Velho, capital do estado de Rondônia, que figura nos últimos dias como a cidade com o ar mais poluído em todo o Brasil. 

 

No ranking IQ/Air, que mede a qualidade do ar em todo o mundo, Porto Velho ultrapassa cidades industriais como São Paulo (SP) em mais de dez vezes em relação à poluição do ar, uma situação que chega a ser dramática. 

 

Vivendo em uma cidade pequena, em um território municipal com dimensões de países europeus, os moradores de Porto Velho estão cercados em meio ao fogo intenso que emana fumaça de sua própria região e do vizinho estado do Amazonas. 

 

As queimadas vem causando severos problemas da saúde à população, que está sendo sentido atualmente, porém, também trará consequências no futuro. 

 

Em meio a todo o esse caos, o silêncio e a inércia das principais autoridades eleitas do Estado. Até o momento nenhuma ação direta do prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha (UNIÃO) foi promovida. Nada falaram, nada fazem.

 

Ao tudo indica, não há empatia dos representantes públicos à essa grave questão de saúde pública, permanecendo apáticos à uma urgência, que vem lotando os hospitais e literalmente “cozinhando” os portovelhenses. 

 

Mesmo atualmente figurando como aliados políticos e possuindo uma boa relação da amizade, não há força tarefa conjunta entre Rocha e Hildon para combater as queimadas e derrubar o índice de poluição no ar respirado por quem vive na cidade. 

 

No Congresso Nacional, apenas o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) se mobilizou frente a questão e apresentou um Requerimento Legislativo intimando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Quanto aos outros parlamentares, pouco se ouviu falar. 

 

Dessa forma, Porto Velho segue com a sua sina de oferecer uma péssima qualidade de vida e agora uma doentia qualidade do ar.